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Polícia Civil desarticula esquema de lavagem de dinheiro ligado ao tráfico de drogas

Polícia Civil desarticula esquema de lavagem de dinheiro ligado ao tráfico de drogas

A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) da Polícia Civil de Mato Grosso realizou, nesta quarta-feira (27), a Operação Fair Play, com o objetivo de combater um esquema de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas. Foram cumpridos 19 mandados judiciais, incluindo prisões e buscas, em Cuiabá e na cidade de Itapema, em Santa Catarina.

As investigações revelaram que a organização criminosa utilizou recursos ilícitos para comprar um apartamento no litoral catarinense. A aquisição foi realizada por meio de um intermediário, conhecido como “laranja”, e contou com técnicas para dificultar o rastreamento do dinheiro, como a prática de smurfing, que consiste em fracionar valores em pequenas transações para evitar a detecção por órgãos de controle.

Alvos da operação

Entre os investigados está um ex-assessor da Câmara de Vereadores de Cuiabá, identificado como E.J.X.P., de 40 anos. Ele tem um histórico de envolvimento em crimes relacionados a instituições bancárias e é suspeito de ter adquirido o imóvel em Itapema em nome de Paulo Witer Faria Paelo, apontado como um dos líderes da organização criminosa.

Outro envolvido é um advogado de 35 anos, identificado como J.C.D.S., que teria auxiliado na compra do apartamento ao verificar documentos e autorizar a negociação.

Medidas judiciais

Além das prisões, foram decretados o sequestro de quatro veículos, o bloqueio de contas bancárias, a suspensão de atividades de empresas ligadas aos investigados e a apreensão do apartamento adquirido no litoral. As medidas foram autorizadas pelo juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira, do Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá.

Operação integrada

A Operação Fair Play contou com o apoio da Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Itapema, e faz parte das ações da Rede Nacional de Unidades Especializadas de Enfrentamento às Organizações Criminosas (Renorcrim). Essa rede é coordenada pelo Ministério da Justiça e reúne profissionais de todo o país para desenvolver estratégias de inteligência no combate ao crime organizado.

A operação é um desdobramento da Apito Final, deflagrada em abril, que já havia identificado atividades ilícitas envolvendo integrantes da mesma facção criminosa.

Fonte: Yan Rocha/RBT News com informações do VGN

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