Ele já passou por 11 cirurgias desde o acidente e, atualmente, está internado no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) para tratamento do pé direito desde fevereiro.

Com a queda, o motorista teve múltiplas fraturas. A mais grave foi no pé direito. “É praticamente um ano sem botar no chão. Quase sempre deitado, quando ando é com uma muletazinha. Trabalhar, não posso nem pensar por enquanto”, disse.

De acordo com o médico ortopedista responsável pelo caso, Ademário Almeida Marinho Jr., o tipo de fratura que o motorista teve aumenta muito as chances de infecção e a internação, desde fevereiro, é para fazer tratamento com antibióticos e uso da hiperbárica, um tipo de tratamento que acelera a regeneração de feridas.

Daniel afirmou que está ansioso para voltar a trabalhar e pretende voltar a ser motorista. “Vou ficar mais 2 meses internado pra ver se melhora mais um pouco. Aí já tem que correr atrás de alguma coisa para fazer”, contou.

O caminhoneiro lamenta nunca ter sido procurado pelo antigo empregador. “Eu machucado não ia correr atrás. Agora, se ele é o meu patrão, é que deveria ter uma consciência de, pelo menos, fazer uma visita. Nem isso ele fez”, disse.