Defesa de Alei Fernandes e Acácio Ambrosini nega envolvimento em caixa dois e afirma inexistência de provas
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Em nota à imprensa, a defesa técnica do prefeito eleito Alei Fernandes e de seu vice, Acácio Ambrosini, afirmou que respeita o sigilo imposto ao caso que tramita na Justiça Eleitoral, e que, por isso, tem se mantido discreta em relação às investigações em andamento.
No entanto, diante da manifestação da autoridade policial sobre uma suposta utilização de laranjas para pulverizar recursos alegadamente oriundos de caixa dois, a defesa declarou que as informações divulgadas não passam de “especulação sem qualquer lastro probatório concreto, especialmente que envolva a participação dos candidatos eleitos”.
Segundo a nota assinada pelo advogado Rodrigo Cyrineu, não há elementos que comprovem quando, como ou por que eventuais recursos teriam sido empregados na campanha. A nota ressalta que tais apontamentos vêm sendo repetidos há algum tempo “de maneira espalhafatosa e em prejuízo à condução municipal”.
A defesa também afirmou que a investigação se baseia em uma linha apuratória originada por um policial rodoviário federal filiado ao partido do candidato adversário nas eleições. Além disso, destacou que, conforme a própria Polícia Federal teria informado, o dinheiro apreendido com Nei Frâncio seria referente a transações realizadas em 2019 — anteriores ao período eleitoral investigado.
Por fim, a nota conclui que os atuais desdobramentos representam “uma vã tentativa de sustentar a natimorta Operação Rustius”.
Por Ana Flávia Moreira