Fonte: Yan Rocha/RBT News com informações do CenarioMT
Um levantamento recente do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA) indicou uma redução na relação de troca entre milho e ureia em Mato Grosso. No último mês, foram necessárias 67,47 sacas de milho para comprar uma tonelada de ureia, principal fonte de nitrogênio para as lavouras. Esse valor representa uma queda de 1,51 saca em relação a agosto de 2024, influenciada pela elevação de 2,03% no preço do milho comercializado em setembro.
Para os agricultores, essa mudança é significativa, pois afeta o custo de insumos indispensáveis à produtividade agrícola. A ureia, essencial para o crescimento das culturas, representa um gasto relevante no planejamento financeiro dos produtores. A oscilação de preço do milho impacta diretamente essa relação de troca, facilitando temporariamente a aquisição de ureia, mas revelando o desafio dos custos de insumos para o setor agrícola.
Mesmo com a queda pontual na relação de troca, o IMEA alerta que o preço da ureia tende a subir, o que pode pesar ainda mais no orçamento dos produtores nos próximos meses. Com o aumento dos custos de insumos, os agricultores devem se preparar financeiramente, considerando práticas como a compra antecipada de ureia e a diversificação de fornecedores.
Essas estratégias ajudam a enfrentar um cenário de incertezas, marcado pela variação dos preços da ureia e do milho, que dependem tanto da economia global quanto das condições locais. Ao monitorar de perto as tendências de mercado e os dados do IMEA, os agricultores de Mato Grosso podem se planejar melhor para o próximo ciclo produtivo e proteger suas margens de lucro.