REDAÇÃO PORTAL RBT NEWS.
Nos últimos anos a presença de árvores nas cidades se tornou cada vez mais rara. Gradativamente, o verde foi perdendo espaço para a construção de imóveis, transformando muitas áreas urbanas no que chamamos de “cidades de pedra”. Essa diminuição da vegetação não apenas retirou a cor dos ambientes urbanos, mas também trouxe uma série de problemas ambientais, como mudanças climáticas, aquecimento global, má qualidade do ar e aumento das inundações.
Uma pesquisa realizada pelo curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) revela que Cuiabá, anteriormente considerada a “cidade verde”, possui apenas 26% de sua área arborizada, longe das diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS), que recomenda 12 m² de área verde por habitante, o que equivale a cerca de três árvores por morador. Atualmente, Cuiabá se destaca como uma das cidades mais quentes do Brasil.
Em agosto, a cidade quebrou recordes de temperatura por seis dias consecutivos e neste mês atingiu a marca de 44,1°C, a segunda maior temperatura registrada em 113 anos.
Conforme apontado no livro “Verde Urbano”, de Maurício Lamano, Alessandro Zabotto e Fernando Periotto, áreas urbanas com árvores podem reduzir a temperatura em até 3°C.
Esse dado destaca a importância da arborização para mitigar os efeitos do calor extremo e melhorar a qualidade de vida nas cidades. É essencial que gestores urbanos e a população se unam para reverter essa tendência e promover um ambiente mais saudável e sustentável.
FONTE G1.