Secretário de Saúde diz que houve complicação no parto e nega negligência após morte de recém-nascido em Sorriso
O recém-inaugurado Hospital e Maternidade Municipal de Sorriso, que começou recentemente a oferecer atendimentos obstétricos, está no centro de uma denúncia por possível negligência médica após a morte de um recém-nascido, ocorrida no início desta semana.
Segundo relatos de familiares, o bebê teria apresentado complicações após tentativas de parto normal e, mesmo com a transferência de urgência ao Hospital Regional, não resistiu. A situação gerou comoção e questionamentos sobre a conduta adotada pela equipe médica durante o atendimento.
O que diz a Secretaria de Saúde
Em entrevista, o secretário municipal de Saúde de Sorriso, Vânio Jordani, lamentou o ocorrido, mas negou qualquer tipo de negligência. De acordo com ele, o caso envolveu uma complicação que dificulta o nascimento do bebê pela via vaginal.
“Havia duas circulares de cordão umbilical, uma no pescoço e outra na perna. Mesmo com dilatação adequada e uma bacia ginecoide, que é ideal para o parto normal, o nascimento não pôde ser concluído por via vaginal, nem mesmo com o uso de fórceps”, explicou Jordani.
Diante do quadro clínico, a equipe optou por realizar uma cesariana de emergência. O bebê nasceu em estado grave, recebeu os primeiros cuidados intensivos na maternidade e, posteriormente, foi transferido ao Hospital Regional, onde veio a óbito.
“Toda a equipe médica atuou com agilidade e seguiu os protocolos. A criança recebeu suporte intensivo, mas infelizmente não resistiu”, completou o secretário.
O caso reacende o debate sobre a estrutura, os protocolos e a preparação de unidades recém-implantadas para atendimentos de média e alta complexidade, como os partos de risco.
Até o momento, o nome da gestante e informações adicionais sobre seu estado de saúde não foram divulgados.
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