Prefeito Alei Fernandes destaca implantação da Faixa Azul e concessão do transporte público em entrevista ao podcast RBT News
O prefeito de Sorriso, Arlei Fernandes, participou de uma entrevista no podcast RBT News, apresentado pelo jornalista Roberto Santos, para falar sobre os novos projetos de mobilidade urbana que estão sendo implantados no município. Entre os temas abordados, ele destacou a criação da Faixa Azul na região central e o processo de concessão do transporte coletivo.
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De acordo com o prefeito, a Faixa Azul será implementada no centro da cidade a partir do dia 26, com o objetivo de organizar o estacionamento e ampliar a rotatividade de vagas. Fernandes explicou que o atual cenário prejudica o comércio e a circulação, uma vez que muitos veículos permanecem estacionados o dia inteiro.
“Hoje tem funcionário que estaciona o carro de manhã e só tira de noite. Não tem mais local. A Faixa Azul é modernidade. É organização do grande centro, para que todos tenham acesso às vagas”, afirmou.
Além do estacionamento rotativo, o chefe do Executivo municipal reforçou que a gestão está finalizando um novo modelo para o transporte coletivo, que voltará a ter cobrança de tarifa, mas dentro de um sistema de concessão pública com regras claras.
“O outro projeto importante é a reestruturação do transporte coletivo de Sorriso. Vai ser uma concessão com transparência. Quem sabe nós não venhamos até com ônibus elétricos chineses?”, declarou.
O prefeito ressaltou que o estudo em andamento vai definir como será cobrada a tarifa no novo formato e garantiu que a decisão será baseada em critérios técnicos.
“Eu vou esperar o estudo para dizer como é que faz. Primeiro vem a viabilidade, depois a decisão política”, destacou.
O prefeito ainda apresentou dados sobre o uso do transporte público no município. Segundo ele, antes da gratuidade implementada pela atual gestão, cerca de 48 mil passageiros utilizavam o serviço mensalmente. Após a isenção da tarifa, o número subiu para 120 mil. Para o prefeito, o crescimento demonstra mudança de comportamento da população.
“É questão de consciência e adaptação. Hoje temos mais de 104 mil motos em uma cidade de 140 mil habitantes. É claro que vai gerar conflito. Mas tudo que estamos fazendo é pensando 30 anos à frente”, pontuou.
A prefeitura também aguarda a conclusão de um estudo que vai avaliar tecnicamente os impactos da Faixa Azul e orientar os próximos passos do projeto.
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