Fonte:Redação RBT NEWS com informações da PJC-MT

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá desencadeou, na manhã desta quinta-feira (13.06), a Operação Sicários, visando o cumprimento de mandados de prisão e busca e apreensão contra membros de facções criminosas envolvidos em homicídios nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande. A ação se estende também à cidade de Goiânia (GO).

O cerne desta operação está enraizado em um planejamento meticuloso adotado pela DHPP, direcionado à repressão qualificada e ao enfrentamento dos crimes perpetrados sob ordens de facções. Esse planejamento estratégico teve início com uma análise minuciosa do panorama criminal e o mapeamento dos inquéritos policiais que indicavam a autoria de crimes cometidos a mando dessas organizações criminosas na região metropolitana de Cuiabá.

O delegado Rodrigo Azem, titular desta unidade especializada, ressaltou a importância dessas ações no combate à violência, destacando que o trabalho repressivo qualificado tem um impacto direto na prevenção de delitos, através das prisões dos executores.

Entre os casos investigados pela DHPP, destaca-se o homicídio de Onyclei de Souza, conhecido como ‘Jhony, Trocado ou Japão’, ocorrido em março de 2023. Segundo as investigações, a vítima, que era usuária de drogas e álcool, frequentava uma casa de recuperação na Comunidade Pai André, em Várzea Grande. Japão, como era conhecido, às vezes cometia furtos quando estava embriagado, sendo um desses furtos a motocicleta de um traficante local. Mesmo com a devolução do veículo pela família da vítima, o traficante ordenou sua execução como exemplo aos demais usuários.

Os executores espancaram Onyclei até a morte e abandonaram seu corpo em frente à casa de recuperação. As investigações conseguiram identificar os responsáveis por esse homicídio, assim como outro ocorrido sete anos atrás no bairro Dom Aquino, na capital, contra Jair Rodrigues Pinheiro, de 45 anos.

O nome da operação, “Sicários”, é uma referência à forma de atuação dos executores, caracterizada pela crueldade e perversidade nas execuções, visando intimidar outros membros das facções. Esta operação recebe apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil de Mato Grosso e da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios da Polícia Civil de Goiás.

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