Líder de organização criminosa morre em confronto com a polícia em Várzea Grande
Bruno César Amorim Santos, conhecido como “Vasco”, morreu na manhã desta sexta-feira (5) durante um confronto com policiais militares no bairro Jequitibá, em Várzea Grande. O mandado judicial que motivou a ação faz parte da Operação Ditadura Faccional CPX, que investiga crimes relacionados à disputa entre organizações criminosas.
Apontado como líder da organização criminosa, Vasco teria ordenado a execução de membros de grupo rival, incluindo o assassinato de José Wallafe dos Santos, sequestrado junto à esposa e deixado com o filho de 2 anos no momento do crime, em um complexo habitacional da cidade.
Segundo apuração do MidiaJur, Bruno César respondia a investigações desde 2024 por sua atuação na organização criminosa, ocupando posição de liderança e sendo conhecido como “voz das mortes”.
A Operação Ditadura Faccional CPX, deflagrada pela Polícia Civil nesta manhã, cumpre ordens judiciais relacionadas a homicídios em Cuiabá e Várzea Grande. O delegado da DHPP, Nilson André Faria de Oliveira, informou que o caso tem ligação direta com a rivalidade entre organizações criminosas e envolvimento de diversos integrantes do grupo.
Caso de agosto
Em 9 de agosto de 2025, José Wallafe, de 28 anos, e sua esposa, Ariane da Silva Cerqueira, de 27 anos, foram rendidos e sequestrados. A criança do casal, de 2 anos, ficou sob os cuidados de terceiros. Enquanto Ariane e o filho foram liberados pouco depois, José Wallafe foi torturado e executado. O corpo foi encontrado em 20 de agosto, em estado avançado de decomposição, em uma cova rasa na área de mata nos fundos do residencial.
O crime teria motivação territorial, resultado da disputa entre organizações criminosas rivais.
Por Momento MT
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