Por Uol

Luiz Ricardo Barbosa, um dos dois sobreviventes da chacina ocorrida em um bar de Sinop (MT), disse que os gritos das vítimas “não saem da cabeça dele” após o episódio. A fala foi concedida ao Fantástico, da TV Globo.

A chacina que vitimou sete pessoas ocorreu na tarde de terça-feira (21) e foi gravada por câmeras de segurança.

“Nesse segundo tiro, eu tive reação de correr. Eu ia indo e escutando os gritos delas lá, não sai da minha mente aqueles gritos delas lá. [O atirador Edgar pediu para poupar a vida de alguém?] Ninguém, em momento nenhum, ele só chegou matando.”Luiz Ricardo Barbosa..

Luiz, que é sobrinho de Getúlio (uma das vítimas), explicou ainda que não teve nenhum deboche com os atiradores em razão do jogo de sinuca. “Teve uns boatos do pessoal falando que teve deboche. Não teve deboche. [Em certo momento,] eu olhei no semblante dele [Getúlio] assim, e vi que ele não estava gostando do Edgar.”.

Sobrevivente se emociona Na entrevista, Raquel Gomes de Almeida, mãe de Larissa Frazão de Almeida, morta ao tentar fugir, e companheira de Getúlio, disse que estava procurando vaga para a filha estudar em Sinop e elas conseguirem se mudar para a cidade. “Só que não tinha [vaga na escola]. Getúlio não tinha serviço aqui no Maranhão e foi trabalhar para lá [como azulejista].”

Segundo a reportagem, mãe e filha tinham ido para Sinop em dezembro e pretendiam passar uma temporada no local. A mãe de Larissa, que teve a bolsa puxada por Ezequiel após a chacina, disse à reportagem que acha que não morreu porque a munição dos atiradores acabou.

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