Secretário nega festa em horário de expediente e chama denúncia de politicagem
O secretário de Educação de Cuiabá, Amauri Monge, classificou como “politicagem” a denúncia sobre uma confraternização envolvendo servidores da pasta, supostamente realizada durante o horário de expediente, na última terça-feira (9).
A criadora de conteúdo Giselly Fortes divulgou, nessa quarta-feira (10), vídeos que rapidamente viralizaram nas redes sociais. As imagens mostram servidores em um espaço de festas no bairro Ribeirão do Lipa, com chopp e apresentação de uma banda de pagode.
Amauri nega que a celebração tenha acontecido durante o expediente e afirma que o evento não foi custeado com dinheiro público. “Nós tivemos uma atividade de toda a Secretaria das 9h até às 14h30 e, depois desse horário, sim, porque fizemos o expediente direto, foi realizada a confraternização para todos, sem nenhum uso de dinheiro público”, afirmou.
O secretário explica que a reunião teve como objetivo permitir que a equipe apresentasse o trabalho desenvolvido ao longo do ano e o planejamento para 2026.
“Quem publicou esses vídeos é gente que não entende de gestão pública, de gestão de pessoas. Os servidores são muitos e às vezes trabalham aos finais de semana, até mais tarde, para dar conta das demandas. Isso é um desrespeito com o servidor público”, disse.
Amauri reforçou que as críticas têm motivação política. “Essas críticas são políticas, politicagem, porque isso é bem diferente do que acontecia na gestão passada. Nós não usamos nada de dinheiro público; foi tudo doado, fora do prédio público, e muito merecido”, completou.
Outra polêmica levantada nas publicações foi a presença de bebida alcoólica na confraternização, fato confirmado pelo próprio secretário ao portal..
Com a repercussão dos vídeos, o prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), determinou a abertura de uma investigação pela Controladoria-Geral do Município.
“O prefeito achou melhor abrir a investigação por meio da Controladoria, que vai solicitar as informações para nós. Vamos responder, mostrando que não houve qualquer uso de dinheiro da Prefeitura na confraternização”, concluiu Amauri.
Por Repórter MT




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