Secretário de Abilio sobre estupro coletivo de menino em escola: “Acionamos o Conselho Tutelar e a Rede Protege”
O secretário municipal de Educação de Cuiabá, Amauri Monge, afirmou que a denúncia de que um menino de 9 anos teria sido vítima de estupro coletivo dentro de uma escola municipal no bairro Pedregal é controversa e não possui provas concretas.
“O caso é muito controverso. Não há provas concretas de que o fato ocorreu e vamos esperar agora o trabalho da polícia”, declarou o secretário em entrevista concedida hoje (12) ao RepórterMT.
Ele afirmou ainda que a Prefeitura já adotou todas as medidas administrativas cabíveis.
“Sobre esse caso, já tomamos todas as providências necessárias no âmbito da secretaria e da unidade escolar, e agora cabe à delegacia que recebeu o boletim de ocorrência conduzir as investigações. Nós acionamos, do ponto de vista administrativo, o Conselho Tutelar e a Rede Protege para garantir todos os cuidados”, destacou.
Segundo o boletim de ocorrência, a mãe relatou que, além do estupro coletivo, o menino também sofria agressões recorrentes. Os episódios teriam sido cometidos por cinco colegas, que têm em torno de 12 anos. Os abusos teriam ocorrido em agosto, mas o boletim de ocorrência só foi formalizado em 17 de novembro.
A mãe também destacou que a criança era constantemente ameaçada pelos colegas para não contar o que estava acontecendo.
Ainda conforme o documento, os atos de violência teriam ocorrido dentro do banheiro da unidade escolar, onde os agressores aguardavam a vítima. Segundo a mãe, os agressores teriam inserido um lápis e tentado forçar penetração anal, além de obrigá-lo a praticar atos sexuais.
A família teme que o caso não seja isolado e que outros estudantes também possam ter sido vítimas.
As investigações seguem sob responsabilidade da Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente (Deddica).
Por Repórter MT




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