Fonte:Redação RBT NEWS com informações da GD

No contexto do recesso judiciário, as defesas dos réus envolvidos no caso Marielle Franco apresentaram ao Supremo Tribunal Federal a relação das testemunhas que devem ser ouvidas no processo que investiga crimes de homicídio e organização criminosa. Entre os nomes destacados estão figuras proeminentes como o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, além do general de Exército Richard Nunes, entre outros deputados federais, vereadores, policiais e promotores ligados às investigações.

As testemunhas arroladas não são diretamente ligadas aos eventos em questão, sendo descritas como circunstanciais ou de referência. Ainda não há data definida para os depoimentos, sendo esta uma prerrogativa do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, que deverá avaliar e agendar as oitivas após o período de recesso.

O processo penal, iniciado após decisão da Primeira Turma do STF, tem como réus Chiquinho Brazão, Domingos Brazão, Rivaldo Barbosa, Robson Calixto Fonseca, e Ronald Paulo Alves Pereira, conhecido como ‘Major Ronald’. Estes indivíduos enfrentam acusações que vão desde homicídios qualificados até tentativa de obstrução de investigações.

Além das acusações já formalizadas, Rivaldo e os irmãos Brazão estão sob investigação por suposta obstrução de justiça, envolvendo também os policiais Giniton Lages e Marco Antônio de Barros Pinto. Rivaldo é ainda alvo de um inquérito adicional conduzido pelo Ministério Público do Rio, abarcando acusações de organização criminosa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Enquanto o ministro Alexandre de Moraes prossegue com suas atribuições durante o recesso judiciário, espera-se que o inquérito continue sua tramitação ao longo do mês de julho, embora os prazos processuais estejam suspensos até a retomada das atividades regulares do STF em agosto.

Entre os desdobramentos aguardados está a decisão sobre o monitoramento das comunicações do ex-PM Ronnie Lessa, detido na Penitenciária de Tremembé, em São Paulo, e alvo de um pedido de controle total de suas conversas, contra o qual o vice-procurador-geral da República Hindemburgo Chateaubriand se manifestou recentemente.

A lista extensa de testemunhas reflete a complexidade e a amplitude do processo que busca esclarecer um dos casos mais emblemáticos de violência política no Rio de Janeiro, mantendo o foco na busca pela verdade e na garantia da justiça.

Este é um panorama factual, direto e neutro dos desenvolvimentos atuais no caso Marielle Franco, conforme apresentado pelas partes envolvidas e pela condução do Poder Judiciário.

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