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“Quero direitos iguais para todas nós”, diz deputada Janaína Riva ao criticar falta de ação da prefeitura em caso de importunação sexual

“Quero direitos iguais para todas nós”, diz deputada Janaína Riva ao criticar falta de ação da prefeitura em caso de importunação sexual

A deputada estadual Janaína Riva (MDB) se pronunciou sobre a exoneração de um servidor público acusado de importunação sexual, destacando sua indignação com a demora das autoridades municipais em tomar providências diante do caso. A parlamentar cobrou mais rigor na verificação de antecedentes de servidores antes da contratação e defendeu igualdade de proteção para todas as mulheres, independentemente de posição social ou cargo.

Durante sua fala, Janaína Riva ressaltou que o caso não era um episódio isolado.

“Acontece que não era a primeira vez que isso havia acontecido. Ele já havia ofendido ou importunado sexualmente uma mulher. E aí está o problema, porque se tratando de uma deputada estadual e de uma mulher que tem poder, inclusive nas redes sociais, de poder disseminar isso e combater esse crime, aí sim existe uma atitude que foi tomada”, afirmou.

A parlamentar questionou a postura da prefeitura e a ausência de medidas preventivas.

“A pergunta é: por que não houve uma ação efetiva por parte da prefeitura? Por que, na hora em que um servidor é contratado, não existe uma verificação dos seus antecedentes criminais? Isso é o que me indigna”, disse.

Janaína também destacou que a repercussão só ocorreu por ela ser uma figura pública, alertando para a desigualdade no tratamento de casos semelhantes.

“Eu sou uma mulher que tem poder, então comigo as coisas fluem, elas acontecem. Mas e as outras mulheres? Eu quero direitos iguais para todas nós, seja uma jornalista, uma gari ou uma deputada. Todas nós temos que estar protegidas. E essa não é a realidade”, completou.

A deputada, que é uma das vozes mais ativas na defesa dos direitos das mulheres na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, afirmou que continuará cobrando responsabilidade dos órgãos públicos e ações concretas de combate à violência e assédio contra mulheres.

Por Ana Flávia Moreira/RBT NEWS

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