fonte: Yan Rocha/RBT News com informações do G1MT

Professores e funcionários técnico-administrativos de 14 campi do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) iniciaram uma greve nesta segunda-feira (8), suspendendo as atividades por tempo indeterminado. A paralisação visa reivindicar melhores salários para os professores e aumentar a verba orçamentária dos institutos, que é gerida pelo Governo Federal.

Segundo Ivo da Silva, coordenador geral do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), o movimento é parte de uma mobilização nacional no setor da Educação Federal, envolvendo técnicos e professores de universidades e institutos federais. Apesar disso, apenas uma pequena parcela dos alunos está participando da greve.

Uma mesa permanente de negociação entre o IFMT e o Ministério da Educação (MEC) convocou o órgão governamental para uma reunião de negociação marcada para o dia 10 de abril, na tentativa de buscar uma solução para a paralisação.

A greve afeta significativamente o ensino, com cerca de 400 campus em todo o país aderindo ao movimento, deixando mais de um milhão de alunos sem aulas. No estado de Mato Grosso, além dos 14 campi em greve a partir desta segunda-feira, há previsão de paralisação em outros institutos, como o IFMT São Vicente da Serra, em Santo Antônio do Leverger, e os Institutos de Cuiabá – Octayde Jorge da Silva, Lucas do Rio Verde e Campo Novo do Parecis, em datas específicas deste mês. No entanto, o IFMT Juara decidiu não aderir ao movimento.

A greve nacional envolve quase 300 campi de institutos federais em todo o Brasil, afetando o ensino de um grande número de alunos. O movimento teve início no dia 3 de abril na maioria das unidades, em busca de melhores condições salariais e de trabalho para os servidores.

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