Prefeito de Sorriso rebate críticas após encontro com ministro do PT: “Eu como gestor não tenho cor partidária”
O prefeito de Sorriso, Alei Fernandes, respondeu com tranquilidade às críticas que surgiram após a visita do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PT), ao município. Em entrevista, o prefeito afirmou que, como gestor, não se guia por ideologias políticas e que sua obrigação é dialogar com todas as esferas de governo, independentemente do partido.
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“As pessoas precisam entender que estamos conversando institucionalmente. O município conversa com o Estado e com a União. Eu como gestor não tenho cor partidária. Hoje o governo federal é do PT? Então é com o PT que eu vou conversar. O governo do Estado é União Brasil? Então é com a União Brasil que eu vou conversar”, destacou.
O prefeito também criticou a polarização política no país e disse que ela não contribui para o desenvolvimento.
“Eu sou um cara de centro-direita, mas não gosto da polarização, ela não constrói. Na política, as pessoas precisam conversar, é assim que se acha caminhos para melhorar o município, o Estado e o país.”
Durante a visita do ministro à região, diversos prefeitos participaram do evento no Assentamento Jonas Pinheiro, onde foram entregues máquinas e equipamentos para a agricultura familiar. Sorriso, por exemplo, foi contemplado com aproximadamente R$ 30 milhões em recursos, incluindo investimentos para melhorias em estradas, R$ 9 milhões para a maternidade municipal e outras aquisições para o setor agrícola.
Alei Fernandes também reforçou a relação pessoal que possui com o ministro Carlos Fávaro, revelando que o chefe da pasta federal é natural de Sorriso.
“Falei para o José Ócio não ficar com ciúmes, mas o Fávaro é de Sorriso. Eu tenho admiração por ele e já o conhecia antes de ser ministro. Hoje ele está ministro e eu estou prefeito. O que importa para mim é o que ele pode trazer para o município.”
Por fim, o prefeito reforçou que o foco deve ser o desenvolvimento da cidade, e não as disputas políticas.
“Estou muito tranquilo e confortável em dizer que vou conversar com todos. As paixões políticas me perdoem, mas elas devem ficar para a hora da eleição.”
Por Ana Flávia Moreira/Jornalista




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