Jessica Bachega/ Gazeta Digital

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Divulgação/ TJMT

Janeiro terá 7 réus submetidos a júri popular por homicídios cometidos em Cuiabá. Um dos crimes vai completar 26 anos em abril próximo e outro é referente a uma policial penal que matou o marido após sucessivas agressões contra ela e o filho.

O primeiro julgamento marcado é do réu Edevando Lima de Carvalho, Vulgo “Vando”, marcado para o dia 22 de janeiro. Ele admitiu ter matado o colega Silvanir Avelino de Souza após bebedeira no bairro Santa Laura, em Cuiabá. Ambos se conheciam há algum tempo e tinha uma relação amistosa. No dia do fato, 8 de dezembro de 2003, ambos estavam consumindo bebidas alcoólicas na frente da casa da vítima, quando houve desentendimento. Ambos trocaram agressões físicas e o acusado pegou a arma que o colega trazia na cintura e o baleou na barriga.

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Após o tiro, o homem fugiu para a casa da cunhada e disse que tinha atirado contra Silvanir, desaparecendo em seguida. A Polícia Militar foi chamada e levou a vítima ainda vida para atendimento médico, mas ela não resistiu. Não foi esclarecido o motivo do crime.

No dia 23 vai a júri popular o homicida Wanderson Astrogildo da Silva Lopes,31, pela morte de Rosinildo Alves dos Santos, seu padrasto e com quem não tinha um bom relacionamento. A vítima por vezes agrediu fisicamente a mãe do réu e furtou pertences dela para comprar drogas, o que o enfurecia. Em um dia movido pela raiva, Wanderson disse à mãe que iria matar o homem.

Em 28 de junho e 2015 o acusado “alugou” uma arma e disse à mãe que iria matar o padrasto. Com a informação, a mulher mandou marido ir embora, assim que ele chegou em casa. Mas o homem ignorou o alerta.

Wanderson ficou esperando o padrasto chegar em casa, mas ele demorava. Depois das 20h30, o viu no carro de um vizinho e pediu que parasse, mas o motorista não parou e o réu passou a atirar. Ele feriu o padrasto no peito e isso o matou. Crime ocorreu no bairro Jardim Umuarama.

“O crime foi cometido com o fim manifesto de fazer justiça com as próprias mãos, e, portanto, por vingança (motivo torpe)”, diz trecho da denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual (MPMT).

Adiado, o júri de Weverton Chagas Borges foi remarcado para o dia 24 deste mês. Ele é réu por matar o sogro Jefferson de Lima com facada na garganta.

Caso ocorreu na madrugada de 5 de julho de 2020, no bairro Residencial Paiaguás, em Cuiabá. Na dada, Jefferson foi a casa de Weverton após desentendimento familiar. Porém, com ânimos exaltados, sogro e genro brigaram, ocasião em que a vítima foi esfaqueada na garganta e no peito.

No dia seguinte, 25 de janeiro, a policial penal Fernanda Santana da Silva vai a julgamento pela morte do companheiro Anaxesandro de Castro Leite. Crime ocorreu na casa em que moravam, no Jardim Florianópolis, em 20 de dezembro de 2020.

Presa, a agente disse que matou após frequentes agressões sofridas por ela e pelo filho a por parte do falecido. Ela o matou com tiro.

No dia 26 de janeiro será julgado crime cometido há quase 26 anos. Consta que Noberto Alves da Silva Araújo, vulgo “Mumu”, matou a facadas Antonio Rodrigues Prado, em abril de 1998, no bairro Nova Conquista. Após o crime ele fugiu e o processo ficou suspenso por conta da não localização dele, sendo detido em 2015, mas solto meses depois.

O réu Paulo Cesar Jesus Nunes vai a julgamento no dia 29 pelo homicídio cometido contra Vanderson Moreira de Siqueira, cometido em novembro de 2011, próximo ao bar Copa Sujo, no bairro Osmar Cabral. A vítima foi assassinada a tiros.

Segundo dados do processo, o acusado encontrou uma ex-namorada no bar, na companhia da vítima e de outros rapazes. Ele foi até ele e exigiu explicações, ao que a jovem disse não ter relacionamento amoroso com nenhum dos presentes. Ele ainda mandou que ela fosse embora, mas ela não foi.

Minutos depois o homem voltou ao local e, de novo, mandou que a ex-namorada saísse do local e passou a agredi-la fisicamente, momento em que a vítima interviu para defender a mulher. O réu, então, sacou uma arma e atirou contra ele, fugindo em seguida.

O último tribunal do júri do mês será de um homicídio ocorrido em 2014, no bairro Praerinho. Edenilson Pereira Dos Santos foi esfaqueado por Jave Carlos Venâncio da Silva.

Todos os julgamentos serão presididos pela juíza Mônica Catarina Perri, da Primeira Vara Criminal de Cuiabá.

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