Polícia Civil Indicia Sete Pessoas por Envolvimento em Morte de Jovem Sergipano em Nova Nazaré
Fonte:Helen Oliveira/Portal RBT NEWS com informações do PJC MT
A Delegacia de Água Boa, situada a 803 km ao norte de Cuiabá, anunciou nesta quarta-feira (24.04) a conclusão do inquérito policial que investigou a execução brutal de um jovem sergipano, ocorrida no mês de fevereiro, na cidade de Nova Nazaré.
Segundo as conclusões das investigações, sete indivíduos tiveram seu envolvimento comprovado no crime e foram indiciados por uma série de delitos graves, incluindo homicídio qualificado, ocultação de cadáver, vilipêndio de cadáver, tortura, cárcere privado, porte ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas e participação em organização criminosa.
A vítima, identificada como Allan Davi de Sousa Andrade, de apenas 18 anos, prestava serviços em uma empresa de manutenção asfáltica em Nova Nazaré. No dia 7 de fevereiro, o jovem desapareceu misteriosamente, sendo agora confirmado pelas investigações que ele foi brutalmente executado e seu corpo ocultado por membros de uma facção criminosa.
As investigações revelaram um elo perturbador entre o crime e o sistema prisional, indicando que a ordem final para a execução da vítima partiu de dentro da Penitenciária Major Eldo Sá Corrêa, em Rondonópolis, onde um dos líderes da facção está detido.
É alarmante constatar que, mesmo atrás das grades, o criminoso em questão tinha acesso a um celular e utilizou esse meio para proferir a ordem fatal que resultou na morte de Allan Davi de Sousa Andrade.
No dia 23 de abril, uma equipe da Polícia Civil de Rondonópolis realizou buscas na cela do investigado, visando coletar mais evidências sobre sua participação no crime e desbaratar quaisquer tentativas futuras de coordenação de atividades criminosas de dentro do sistema prisional.
O indiciamento desses sete indivíduos representa um passo importante na busca por justiça para Allan Davi de Sousa Andrade e para a sociedade como um todo, demonstrando o compromisso das autoridades em enfrentar e desmantelar as redes criminosas que atuam em nosso país.