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Operação “Venda Cancelada” investiga esquema de tráfico de drogas em revenda de veículos em Mato Grosso

Operação “Venda Cancelada” investiga esquema de tráfico de drogas em revenda de veículos em Mato Grosso

Operação “Venda Cancelada” investiga esquema de tráfico de drogas em revenda de veículos em Mato Grosso

A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou nesta quinta-feira (12) a Operação “Venda Cancelada”, que investiga um esquema criminoso envolvendo uma revenda de veículos, suspeita de ser utilizada para o tráfico de drogas. Até o momento, três pessoas foram presas e tiveram suas contas bancárias bloqueadas. As prisões ocorreram nas cidades de Sinop e Cáceres, localizadas a 500 e 225 km de Cuiabá, respectivamente.

A investigação teve início após a apreensão de 210 tabletes de maconha em uma caminhonete na MT-010, no Distrito de Nossa Senhora da Guia, em junho deste ano. O motorista do veículo, identificado como H.S.A., de 38 anos, confessou que estava transportando a droga.

Com base nas informações coletadas, a Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE) identificou uma cadeia de proprietários da caminhonete e descobriu que a revenda de veículos em Sinop estava envolvida no tráfico. O delegado Caio Fernando Albuquerque explicou que o proprietário da garagem estava envolvido em um esquema que consistia em comprar veículos e colocá-los à disposição do tráfico de drogas.

A operação também investiga a origem de outros veículos presentes na revenda de um dos investigados.

A caminhonete foi inicialmente vendida a um comprador que alegou ter pago R$ 130 mil à vista pelo veículo, com dinheiro proveniente da venda de gado. No entanto, a negociação foi registrada sem o reconhecimento de firma no cartório, e o comprador afirmou ter revendido a caminhonete em Cáceres por R$ 160 mil. Durante as investigações, foi descoberto que o comprador tinha vínculos com a garagem e nunca teve propriedade rural ou criação de gado, além de trabalhar como garçom em Cáceres.

A DRE também identificou movimentações financeiras atípicas nas contas bancárias dos investigados, com valores muito superiores ao faturamento declarado pela revenda de veículos. A empresa, que havia sido constituída com um capital social de R$ 100 mil e faturamento mensal de R$ 19 mil, registrou créditos de mais de R$ 5 milhões em pouco menos de um ano, indicando que a conta bancária estava sendo usada para transações ilegais.

A operação segue em andamento para desarticular o esquema criminoso e identificar outros envolvidos.

Fonte: Yan Rocha/RBT News com informações do GD

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