Operação Tolerância Zero apreende 492 celulares e outros materiais ilícitos em presídios de Mato Grosso
Operação Tolerância Zero apreende 492 celulares e outros materiais ilícitos em presídios de Mato Grosso
Em apenas 16 dias de operação, 492 celulares e outros materiais ilícitos foram apreendidos nas unidades prisionais de Mato Grosso. A operação Tolerância Zero ao Crime Organizado, que tem como objetivo combater o tráfico de drogas e a comunicação ilegal entre presos, resultou em diversas apreensões, incluindo seis celulares encontrados na cela de Sandro Silva Rabelo, o “Sandro Louco”, fundador da facção Comando Vermelho, e outros seis com Leonardo dos Santos Pires, o “Sapateiro”, também ligado ao CV. Ambos cumprem pena na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá.
A operação teve início com uma varredura entre os dias 28 e 29 de novembro, quando foram apreendidos 156 celulares, além de chips, materiais eletrônicos e entorpecentes. Na PCE, 86 celulares foram localizados, sendo que em uma das celas, 32 aparelhos foram encontrados, o que levanta a suspeita de que o local servia como uma “assistência técnica” para os dispositivos. A segunda maior apreensão ocorreu na penitenciária Major PM Eldo de Sá Correia, em Rondonópolis, com 48 celulares e 21 chips.
A maior apreensão de celulares aconteceu no dia 5 de dezembro, com 170 aparelhos, além de chips, carregadores, armas artesanais e drogas, durante buscas simultâneas em 41 unidades prisionais do estado. Nesse dia, um policial penal foi preso tentando entrar com 242 porções de drogas na unidade onde trabalhava. Na PCE, 55 celulares foram retirados das mãos dos presos.
No dia 9 de dezembro, mais 97 celulares e 267 porções de entorpecentes foram apreendidos em diversas unidades prisionais, incluindo a PCE, Mata Grande, Ahmenon Lemos Dantas e na Cadeia Feminina de Rondonópolis. A maior apreensão de materiais ilícitos ocorreu na PCE, com 44 celulares e carregadores arremessados por cima do muro.
A operação segue em andamento, com foco em desmantelar as organizações criminosas que atuam dentro e fora dos presídios de Mato Grosso.
Fonte: Yan Rocha/RBT News com informações do GD
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