fonte: Yan Rocha/RBT News com informações do Só Notícias

Nesta manhã, a Polícia Federal iniciou a operação Caliandra para investigar possíveis irregularidades na aplicação de verbas federais em Barra do Garças, localizada a 519 quilômetros de Cuiabá. A ação resultou na execução de 38 mandados de busca e apreensão, além de dois mandados de prisão, todos autorizados pela Justiça Federal do município. As diligências abrangeram Barra do Garças, Pontal do Araguaia e Cuiabá, em Mato Grosso, e também os municípios de Aragarças, Porangatu e Jussara, em Goiás.

A Polícia Federal desencadeou hoje a operação Caliandra com o propósito de investigar supostas irregularidades na utilização de recursos públicos federais destinados a Barra do Garças, situada a 519 quilômetros de Cuiabá. A ação, autorizada pela Justiça Federal do município, envolveu o cumprimento de 38 mandados de busca e apreensão, além de dois mandados de prisão, abrangendo diversas cidades, incluindo Barra do Garças, Pontal do Araguaia e Cuiabá, em Mato Grosso, e Aragarças, Porangatu e Jussara, em Goiás.

Durante as investigações, foram detectados sinais de possíveis irregularidades na aplicação dos recursos destinados à revitalização da Orla do Rio Garças e da Praça Domingos Mariano – BEIRA RIO, bem como à revitalização e ampliação do Porto do Baé. As suspeitas indicam que o esquema de corrupção estaria ativo desde a fase de elaboração dos projetos até a execução das obras, passando pela realização das licitações.

De acordo com as apurações, os processos licitatórios teriam sido direcionados para favorecer determinadas empresas, algumas das quais não possuíam capacidade técnica para executar os contratos. Além disso, empresas não relacionadas à construção civil teriam sido contempladas, e até mesmo empresas de fachada teriam sido utilizadas para simular concorrência. Também foram observadas transações financeiras suspeitas envolvendo a conta pessoal de um servidor público municipal com empresas e seus representantes legais, que mantinham contratos com a prefeitura. O valor movimentado pelo servidor era consideravelmente maior do que sua remuneração, levantando suspeitas entre os investigadores.

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