“Não vou me vender, nem ceder à pressão”, diz Janaína Riva ao reafirmar candidatura ao Senado
Em forte pronunciamento, a deputada estadual Janaína Riva (MDB) reafirmou nesta semana sua decisão de concorrer ao Senado Federal nas eleições de 2026 e mandou um recado direto aos adversários políticos: “Não vou me vender, nem ceder à pressão”. A fala ocorre em meio a especulações sobre possíveis articulações para que ela desista da disputa ou se alinhe a outros grupos políticos.
“Eu não sei de onde as pessoas tiraram que eu preciso estar no palanque do Piveta, do Jaime ou do Wellington para ser candidata ao Senado. Parece que eu só cheguei onde cheguei por ligação com alguém. Eu cheguei através do meu trabalho”, declarou Janaína.
A deputada também ressaltou que sua legenda, o MDB, está pacificada internamente e que não há disputas internas quanto à candidatura majoritária:
“Diferente de muitos partidos que não estão unidos, no MDB hoje não temos problema nenhum. Eu estou preocupada com a minha candidatura ao Senado. Quem está preocupado comigo são eles.”
Críticas a adversários e especulações
Janaína criticou os rumores plantados por adversários de que ela poderia desistir da disputa:
“A todo momento ficam plantando que eu não sou candidata, especialmente aqueles que hoje disputam um espaço na senatória junto comigo. O que eles têm que entender é que eu não volto atrás.”
A deputada reforçou que sua candidatura é legítima e respaldada pelo partido e pelo apoio popular:
“Tenho legitimidade partidária, apoio popular e não preciso estar no palanque de ninguém. Muita gente se preocupa com apoio político e esquece que quem elege é o povo.”
Em tom desafiador, ela ironizou as tentativas de minar sua candidatura:
“Quer apostar como vai perder dinheiro? Vai perder, com certeza. Estou muito determinada nisso.”
Independência política e recado final
Ainda durante sua fala, Janaína fez questão de destacar que sua trajetória política não está atrelada a vínculos familiares ou conjugais:
“Antes era com o meu pai, agora é com o senador Wellington. Eles têm que entender que eu não fui a deputada mais votada porque sou casada com o Diógenes. Foi pelo trabalho que fiz na Assembleia e pela aprovação que tenho hoje com a população de Mato Grosso.”
A deputada encerrou dizendo que sua decisão é pessoal e inegociável:
“Todo mundo sabe que eu não sou pauta mandada de ninguém. Vou seguir meu instinto. Minha candidatura ao Senado está decidida e não tem mais volta.”
Por Ana Flávia Moreira/Jornalista
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