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“Não faço notícia para destruir reputações”, afirma Jornalista Roberto Santos em entrevista ao Poder & Prosa

“Não faço notícia para destruir reputações”, afirma Jornalista Roberto Santos em entrevista ao Poder & Prosa

Durante participação no podcast Poder & Prosa, o jornalista Roberto Santos reforçou sua postura profissional e destacou que seu trabalho é guiado pelo interesse público,não pela busca por audiência ou pelo desgaste de autoridades. Ao longo da conversa, ele explicou como lida com denúncias, prazos e cobranças ao poder público, reafirmando que sua função é informar com responsabilidade.

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Eu não faço notícia para destruir reputações. Eu não faço notícia para ganhar audiência”, declarou o jornalista, ressaltando que seu compromisso é com a cidade e com o acesso da população às informações de interesse coletivo.

Transparência e apuração cuidadosa

A população tem o direito de saber disso”, afirmou. Ele explicou que a apuração de uma informação as vezes leva cerca de dois dias, período suficiente para consultar setores da prefeitura, checar documentos e dar espaço para que o poder público apresentasse sua versão.

“Eu espero, eu dou tempo para o pessoal ir atrás, conferir.Se a informação cai na mão errada, já era. O poder público tem obrigação de trabalhar com a verdade.”

Crítica sem perseguição

Roberto também comentou sobre sua relação com autoridades locais, como o presidente da Câmara, Rodrigo Materazzi. Ele disse que mantém diálogo aberto e sempre busca contribuir para o bom funcionamento da administração.

“Eu não estou aqui para destruir a imagem de prefeito, de presidente da Câmara ou de qualquer instituição. Eu quero ajudar. Quero que as coisas funcionem.”

O jornalista afirmou que, por atuar de forma equilibrada e responsável, raramente enfrenta perseguições políticas. Segundo ele, a firmeza aliada ao respeito cria um ambiente mais saudável para o jornalismo e para a gestão pública.

Notícia como instrumento de melhoria

Para o jornalista, reportagens críticas têm um papel essencial: despertar atenção e corrigir falhas internas.

Ele enfatizou que nem tudo precisa virar manchete; algumas situações são filtradas justamente para evitar tumulto desnecessário na cidade. Porém, quando a informação é relevante e afeta a organização pública, não há escolha: Tem coisas que a gente noticia porque é necessário”.

Compromisso com o interesse público

Ao final da entrevista, Roberto reforçou sua linha editorial:

“Eu não penso em audiência. Eu penso no interesse público. Se algo precisa ser resolvido, se precisa ser sanado, nós vamos noticiar.”

Com a postura de equilibrar responsabilidade, rigor e respeito, Roberto Santos reafirma a visão de que jornalismo não existe para perseguir mas para fiscalizar, esclarecer e fortalecer a relação entre sociedade e poder público.

Por Ana Flávia Moreira/Jornalista

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