NA DHPP, policial confessa que matou personal com tiros em VG
Após se entregar na sede do 1º Batalhão, o policial militar Raylton Duarte Mourão foi levado, na manhã desta segunda-feira (22), para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde teve o mandado de prisão oficialmente cumprido. De forma preliminar, confessou participação no homicídio que vitimou a personal trainer Rozeli da Costa Sousa Nunes, no dia 11, em Várzea Grande. A esposa dele continua foragida.
De acordo com o delegado Edison Pick, Raylton confessou “a parte dele” no crime que vitimou Rozeli. Porém, não deu detalhes sobre a investigação, que ainda está em andamento. Uma nova coletiva de imprensa vai apresentar respostas para entender melhor o crime, como a motivação.
Ao que se sabe até o momento, o policial estava na garupa da moto e foi o responsável por atirar na vítima. “As investigações continuam, tem diligências para serem cumpridas e o piloto da motocicleta precisa ser capturado”, declarou Pick.
O crime
Rozeli, que atuava na área da educação física, foi morta com tiros no rosto quando saia de casa para o trabalho, nas primeiras horas da manhã de quinta-feira (11), no bairro Canelas, em Várzea Grande. Uma dupla em uma motocicleta passou pelo veículo da vítima e atirou em seu rosto. Ela não resistiu e faleceu ainda no local.
Na manhã do dia 13, investigadores da Polícia Civil fizeram uma busca e apreensão na casa do policial militar investigado pelo assassinato. No local foram apreendidos vários objetos, entre eles munições, eletrônicos, bem como sapatos e até um par de luvas. A esposa do militar também foi alvo.
O casal não estava no local no momento da ação e era considerado foragido. A Polícia Civil chegou a divulgar fotos dos dois em busca de informações que pudessem chegar até eles. No dia 14, a Justiça decretou a prisão temporária por 30 dias dos dois.
Rozeli movia uma ação na Justiça no valor de R$ 24.654,63 por reparação de danos materiais e morais devido a um acidente de trânsito ocorrido a Avenida Filinto Muller, sentido centro, em Várzea Grande, em março deste ano, onde seu carro foi danificado. Um dos veículos envolvidos era um caminhão pipa de uma empresa em nome do militar.
Por Gazeta Digital




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