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MT deve abrir 15 mil novas vagas para cursos técnicos no ensino médio

MT deve abrir 15 mil novas vagas para cursos técnicos no ensino médio

Cerca de 15 mil novas vagas para matrículas do ensino médio na rede estadual vinculadas à Educação Profissional e Tecnológica (EPT) serão abertas até 2026, segundo a Secretaria de Educação de Mato Grosso (Seduc). Isso representa 22,2% das matrículas na educação profissional e tecnológica do estado.

Ainda de acordo com a secretaria, estudantes de 108 municípios de Mato Grosso devem ser beneficiados, mas o objetivo para 2027 é alcançar 29,7% de participação.

A educação profissional atende cerca 14,6 mil estudantes em 133 escolas, com 45 cursos técnicos em áreas estratégicas para o desenvolvimento regional e de alta demanda no mercado de trabalho, voltados aos eixos tecnológicos, tais como: Gestão e Negócios, Informação e Comunicação e Recursos Naturais.

Além das 13 cidades-sede dos polos regionais de educação, outros 23 municípios também oferecem cursos para estudantes do Ensino Médio, ampliando o alcance da modalidade na rede pública.

O crescimento tem acontecido a partir de parcerias com instituições como o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) e a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci).

As instituições contribuem com a oferta dos cursos e qualificação técnica dos jovens.

O processo de escolha do Itinerário Formativo Profissional (IFP) pelos estudantes começa no 9º ano do Ensino Fundamental.

Os estudantes, por meio de um formulário com linguagem acessível, são apresentados à nova estrutura do Ensino Médio prevista pela Lei nº 14.945/2024, conhecem os Itinerários Formativos, em especial o IFP, e recebem descrições objetivas sobre os cursos, áreas de atuação e oportunidades no mercado de trabalho.

🔎Segundo o Governo Federal, Itinerários Formativos são um componente curricular flexível do Novo Ensino Médio onde os estudantes escolhem disciplinas, projetos, oficinas e núcleos de estudo para aprofundar conhecimentos em áreas de interesse, como linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas ou formação técnica e profissional. 

Essas medidas visam fazer com que os estudantes tenham mais contato com informações sobre áreas profissionais, participarão de palestras com parceiros e poderão fazer escolhas mais conscientes, alinhadas às demandas locais e aos seus projetos de vida.

Por Primeira Página

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