Mãe chora ao falar sobre a filha que tem o sonho de andar, mas pode não ter o sonho realizado se a Instituição Sonho Meu fechar as portas por falta de recursos
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Com lágrimas nos olhos e a voz embargada, uma mãe relata a dor de ver a filha de cinco anos, que nasceu com deficiência, sonhar todos os dias em andar. A esperança da criança está ligada às sessões de reabilitação que faz na Instituição Sonho Meu. No entanto, o sonho da menina e de tantas outras famílias pode ser interrompido: a entidade corre o risco de fechar as portas por falta de recursos.
“Uma vez, estávamos numa festinha, e todas as crianças estavam brincando. Ela estava sentada e começou a chorar. Me olhou e perguntou: ‘Mamãe, por que o Papai do Céu não me fez andar?’”, contou a mãe, emocionada.
Desde muito pequena, a criança passa por diversas terapias. A Instituição Sonho Meu se tornou parte essencial da sua rotina — e da sua esperança. “Ela sempre diz que vai lá para aprender a andar. Ela acredita que vai conseguir. É o sonho dela, e da nossa família também”, desabafa a mãe.
O possível fechamento da instituição representa, para ela, não só a perda de um tratamento, mas o risco de sua filha crescer frustrada. “Ela já é uma criança triste por não conseguir brincar como as outras. E eu não sei como explicar pra ela que, sem a terapia, isso vai ficar ainda mais difícil.”
A situação da Instituição Sonho Meu levanta um alerta sobre a importância de políticas públicas de apoio à reabilitação infantil e o impacto que a falta de investimento tem na vida de famílias inteiras. Sem apoio, sonhos como o dessa menina correm o risco de nunca sair do papel — ou, neste caso, da cadeira de rodas.
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