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Justiça solta motorista de ônibus envolvido em tragédia no Rio Tocantins

Justiça solta motorista de ônibus envolvido em tragédia no Rio Tocantins

O motorista Gustavo Veloso Sousa Brito, de 25 anos, recebeu liberdade provisória após ser detido pelo acidente com um ônibus de turismo que caiu no Rio Tocantins, na madrugada de domingo (26), em Tocantinópolis. A tragédia tirou a vida do colega dele, Ocivaldo Ferreira da Silva, de 43 anos, que descansava no bagageiro no momento da queda.

O ônibus havia partido de Sinop, no Mato Grosso, com destino a Presidente Dutra, no Maranhão, transportando 48 passageiros, além dos dois condutores. Conforme informações da Secretaria de Segurança Pública do Tocantins, Ocivaldo, conhecido como “Civaldim”, dormia na parte inferior do veículo quando ele se descontrolou ao tentar acessar a balsa que liga Tocantinópolis a Porto Franco (MA). Ele ficou preso e acabou se afogando. Seu corpo foi localizado por mergulhadores do Corpo de Bombeiros e encaminhado para Senador Alexandre Costa (MA), onde ocorreu o sepultamento.

Gustavo conseguiu sair pelas janelas e sofreu apenas ferimentos leves. Ele foi autuado por homicídio culposo, por não haver intenção de matar, e chegou a ser detido em flagrante. Na audiência de custódia, realizada na 1ª Vara Criminal de Tocantinópolis, a Justiça optou pela concessão de liberdade provisória, com medidas cautelares.

Entre as medidas impostas estão o comparecimento periódico ao Judiciário, a proibição de frequentar bares e prostíbulos, a restrição de deixar a comarca por mais de oito dias sem autorização e a suspensão do direito de dirigir até nova determinação.

A ocorrência foi registrada por volta de 0h20, na Avenida Nossa Senhora dos Navegantes. A Polícia Militar informou que o ônibus rompeu a contenção de segurança, possivelmente devido a falha no sistema de freios, e caiu no rio. Um passageiro de 31 anos e uma criança de 7 anos também tiveram ferimentos leves.

Os demais ocupantes conseguiram sair com ajuda de barqueiros e trabalhadores da balsa. O coletivo segue submerso e deverá ser retirado nos próximos dias pela empresa proprietária, com acompanhamento da Marinha do Brasil e da Polícia Civil.

Por Ana Flávia Moreira/Jornalista

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