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Julgamento do filho de ex-deputado preso pela morte de casal é cancelado em MT

De acordo com a juíza Ana Graziela Vaz de Campos Alves Corrêa, da 1ª Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar contra Mulher de Cuiabá, que conduz o caso, no pedido, a defesa questionou a falta de laudos da perícia.A defesa chegou a entrar, inclusive, com um pedido liminar de habeas corpus, que foi negado pela Justiça.

A juíza informou que aguarda os laudos para marcar a nova data para o julgamento.Câmeras de segurança mostram casal momentos antes de serem assassinados em Cuiabá.O Ministério Público de Mato Grosso (MP-MT) afirma que há provas mais do que robustas da materialidade do crime e indícios suficientes da autoria, além de outros requisitos autorizativos previstos no Código de Processo Penal.

Thays e Willian foram assassinados no fim da tarde do dia 18 de janeiro, quando saíram de um prédio onde visitavam a mãe dela, no Bairro Alvorada, em Cuiabá. Carlos passou de carro e efetuou os disparos de arma de fogo. Os dois morreram na hora.

Thays havia feito um boletim de ocorrência contra Carlos e, de acordo com a polícia, o crime ocorreu quando ela estava no prédio para devolver o carro que havia emprestado da mãe usado para buscar o namorado no aeroporto. De acordo com o delegado Marcel, o acusado premeditou o assassinato e agiu por ciúmes, sendo motivado pela “emoção de vê-la se relacionando com outro homem”.

De acordo com o delegado, familiares de Thays foram ouvidos e afirmaram que o suspeito era “extremamente ciumento e possessivo”. Ele e a vítima mantinham um relacionamento há alguns anos, entre idas e vindas. O término mais recente havia ocorrida há 45 dias antes do crime e ela estava com o novo namorado há menos de um mês.Durante as investigações, familiares de Thays foram ouvidos e afirmaram que o suspeito era “extremamente ciumento e possessivo”. Ele e a vítima mantinham um relacionamento há alguns anos, entre idas e vindas. O término mais recente teria ocorrido há cerca de 45 dias. A polícia descobriu que Thays Machado era monitorada pelo ex-namorado por meio de uma ‘central de controle’, com informações detalhadas do dia a dia da vítima. Na casa do investigado, foram encontrados 71 prints de localizações dos lugares que a mulher frequentava. Carlos fazia o download no celular dele e, depois, imprimia a geolocalização. O investigado instalou os programas quando ainda se relacionava com a vítima.

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