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Jovem é investigado por furtar R$ 48 mil em criptomoedas de morador de Mato Grosso

Jovem é investigado por furtar R$ 48 mil em criptomoedas de morador de Mato Grosso

Jovem é investigado por furtar R$ 48 mil em criptomoedas de morador de Mato Grosso

A Polícia Civil de Mato Grosso cumpriu, nesta terça-feira (17), no Distrito Federal, mandados de busca e apreensão contra um jovem suspeito de furtar criptomoedas no valor de R$ 48 mil de um morador de Várzea Grande. O crime ocorreu em setembro deste ano e envolveu fraudes eletrônicas e lavagem de dinheiro.

De acordo com as investigações da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Várzea Grande, o suspeito invadiu a carteira digital da vítima e realizou as transferências. Para dificultar o rastreamento, ele realizou diversas transações eletrônicas, convertendo parte do valor em moeda estrangeira e transferindo para outras carteiras virtuais.

Ainda em setembro, a vítima percebeu o crime após receber uma notificação de alteração de senha do Google e da corretora digital onde estavam suas criptomoedas. Ao entrar em contato com a operadora de telefonia, foi informado de que alguém havia solicitado um novo chip de celular em seu nome, usando o mesmo número. Com esse acesso, o suspeito conseguiu invadir a conta e realizar as transferências.

Durante as diligências, a polícia identificou que o acesso à carteira digital ocorreu a partir de um aparelho iPhone registrado em outro estado. A partir dessas informações, o endereço do suspeito foi localizado no Distrito Federal.

A 2ª Vara Criminal de Várzea Grande determinou a quebra dos sigilos bancário e telefônico do investigado, além do bloqueio das criptomoedas. A Justiça também aplicou medidas cautelares, como a proibição de acessar carteiras virtuais, suspensão de negociações de criptoativos e abertura de contas bancárias. Caso descumpra as medidas, o suspeito poderá ser preso preventivamente.

O delegado Alexandre Nazareth, responsável pelo caso, destacou que o investigado possui conhecimento avançado em ferramentas digitais e agiu de forma rápida para ocultar as transações. “Ele realizou uma série de transações em menos de seis horas, convertendo parte do valor em dólar e dificultando o rastreamento, o que mostra que pode haver outras vítimas envolvidas”, explicou.

Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos uma CPU, um iPhone e um cartão bancário em nome de outra pessoa. O suspeito foi interrogado na 21ª Delegacia da Polícia Civil do Distrito Federal.

A investigação contou com o apoio do Laboratório Contra Lavagem de Dinheiro e da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos, ambos da Polícia Civil de Mato Grosso, além da Polícia Civil do Distrito Federal e do Laboratório de Operações Cibernéticas do Ministério da Justiça.

Fonte: Yan Rocha/RBT News com informações do CenarioMT

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