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Jovem assassinado em Sorriso era irmão do menor que matou Anna Luiza em 2020

Jovem assassinado em Sorriso era irmão do menor que matou Anna Luiza em 2020

Everton Gabriel Khel Maiolli, 24 anos, morto na madrugada desta quinta-feira (20) em Sorriso, era irmão do adolescente que confessou o assassinato de Anna Luiza Nunes do Carmo, de 13 anos, crime que chocou Mato Grosso em 2020. Apesar da relação familiar, as primeiras apurações indicam que não há ligação entre os dois casos. A morte de Everton pode estar relacionada à disputa entre facções criminosas que atuam na cidade.

A Polícia Militar foi acionada por volta das 1h50 para atender uma ocorrência de homicídio. Ao chegar ao local, os policiais encontraram o Corpo de Bombeiros combatendo um incêndio na quitinete onde Everton morava. O corpo da vítima foi localizado em um dos quartos, parcialmente carbonizado, com grande quantidade de sangue ao redor. A residência estava revirada, sugerindo que os autores buscavam dinheiro ou objetos de valor.

Durante os trabalhos periciais, foram identificados panos amarrados no pescoço da vítima, indicando possível tentativa de asfixia. Além disso, Everton apresentava um ferimento na região da testa, o que explica o sangue encontrado na cena. A área foi isolada para investigação da Polícia Civil e da Politec.

Documentos do jovem foram encontrados na casa e vizinhos confirmaram que ele residia no imóvel e trabalhava como entregador. Roupas utilizadas no trabalho estavam no local, mas a motocicleta dele não foi localizada. O caso segue sob investigação.

Relembre o caso Anna Luiza

Everton era irmão do adolescente que matou Anna Luiza Nunes, de 13 anos, em março de 2020. A menina, que estava grávida, desapareceu após ir para o quarto dormir. No dia seguinte, a mãe encontrou travesseiros sob o cobertor e percebeu o sumiço da filha. O corpo de Anna foi localizado em 2 de abril em um terreno frequentado por usuários de drogas, após ter sido brutalmente agredida com tijolos e pedaços de madeira.

O autor, que tinha 15 anos na época, confessou o crime e foi apreendido. Por ser menor de idade, o processo correu em sigilo, e ele recebeu a pena máxima prevista para adolescentes: três anos de internação.

Por Nortão

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