Fonte: Yan Rocha/RBT News com informações do G1MT
José Edson Santana, de 34 anos, foi condenado a 34 anos e oito meses de prisão pelo assassinato de Davi Heitor Prates, de 5 anos, em Colíder, a 648 km de Cuiabá. O julgamento ocorreu na terça-feira (21), e José Edson foi considerado culpado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
O crime ocorreu em março de 2023. Na época, José Edson era o padrasto de Davi e chegou a participar das buscas pelo menino desaparecido. Imagens de câmeras de segurança de um posto de combustível próximo à casa da criança mostraram que José Edson saiu com Davi de motocicleta no dia do desaparecimento.
A juíza do caso aceitou a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT) após a prisão em flagrante de José Edson. A defesa do condenado tentou alegar insanidade mental, mas o pedido foi negado.
“A defesa tentou fazer um pedido de insanidade mental, mas prontamente foi negado. Vimos ali uma pessoa dissimulada que, depois do crime, voltou e ajudou a procurar pela vítima,” afirmou a advogada Ismaili Donassan.
Segundo a polícia, José Edson tinha um relacionamento com a mãe de Davi e era uma pessoa de confiança do menino. O corpo de Davi foi encontrado em uma região de mata na MT-320, a 27 quilômetros do ponto onde José Edson afirmou ter deixado a criança.
Em março do ano passado, Davi brincava na frente de casa com seu irmão mais novo quando desapareceu. As câmeras de um posto de combustível mostraram José Edson chegando de motocicleta, pegando Davi e dizendo que iam comprar uma marmita. Eles seguiram em direção à estrada para Nova Canaã do Norte.
José Edson parou na primeira ponte, levou Davi até a beira do rio, dizendo que mostraria peixes. Ele então asfixiou a criança, amarrou uma corda com uma pedra na perna de Davi e jogou o corpo no rio. Durante o interrogatório, José Edson confessou o crime, mas alegou não lembrar do motivo.