Fonte:Helen Oliveira/Portal RBT NEWS com informações do PJC

Um homem que se fazia passar por vendedor em uma loja de materiais de construção para aplicar golpes em suas vítimas teve seu mandado de prisão cumprido na tarde de terça-feira (26.03), em uma operação conjunta entre a Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Barra do Garças, e a Polícia Civil do Paraná.

De acordo com as investigações da Derf, o suspeito já havia trabalhado na referida loja por um curto período, durante o qual se dedicava a persuadir os clientes com ofertas falsas de materiais de construção.

Para realizar suas fraudes, o estelionatário usava fotos antigas do estabelecimento para convencer as vítimas de que ainda era funcionário da empresa. Alegando problemas no sistema, direcionava os pagamentos para sua própria conta bancária.

As investigações tiveram início no início do ano, quando a empresa procurou a polícia para relatar que o suspeito havia deixado o emprego em novembro de 2023, sendo demitido por abandono de função após meses sem retornar ao trabalho.

Após a demissão, a loja passou a receber cobranças de materiais que haviam sido comprados e pagos através do estelionatário, deixando claro que ele se valia da reputação do estabelecimento para aplicar golpes em seus clientes.

Com base nas provas coletadas e na identificação das vítimas, foi solicitado o mandado de prisão do suspeito, que já se encontrava residindo no estado do Paraná.

O mandado foi cumprido pela Polícia Civil paranaense durante uma abordagem na cidade de Curitiba, onde o suspeito estava em um dos estabelecimentos comerciais investigados por práticas ilícitas.

O delegado adjunto da Derf, Joaquim Leitão Júnior, ressaltou que a prisão do suspeito era esperada a qualquer momento, uma vez que o mandado de prisão havia sido difundido entre as forças de segurança de todo o país.

Já o delegado titular da Derf, Nelder Martins Pereira, destacou o empenho não só da Delegacia de Roubos e Furtos em identificar e responsabilizar o suspeito pelos crimes cometidos, mas também as contribuições significativas do Núcleo de Inteligência (NI) e da Delegacia de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI). Esses apoios foram essenciais para identificar a localização do procurado no estado do Paraná.

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