Estagiários da Educação de Sorriso entram em greve e convocam pais para manifestação
Por Roberto Santos/Portal RBT News
Sorriso, MT — Os estagiários que atuam como monitores nas escolas municipais de Sorriso decidiram suspender suas atividades devido a uma decisão da prefeitura relacionada a redução de subsídios. Em nota divulgada à comunidade, os monitores informaram que, com a medida, não haverá mais profissionais desempenhando essa função dentro das unidades escolares.
No comunicado, os estagiários ressaltaram que, apesar da paralisação, a legislação garante aos pais e responsáveis o direito de manter seus filhos na escola. No entanto, alertam que a ausência dos monitores pode impactar diretamente a segurança e o bem-estar das crianças.
Nota dos Monitores Escolares:
**”Gostaríamos de informá-los que, devido a uma decisão da prefeitura sobre nosso salário, não haverá mais monitores nas escolas. No entanto, é importante lembrar que por lei, vocês têm o direito de deixar seus filhos na escola. Sabemos o quanto essa mudança afeta diretamente o bem-estar e a segurança das crianças. Por isso, pedimos o apoio de todos vocês em nossa greve, pois estamos lutando por nossos direitos e também pelo cuidado adequado dos seus filhos.
Pedimos que amanhã, dia 18 de fevereiro, vocês compareçam à SEMED para demonstrar apoio a nossa causa. A presença de vocês é fundamental para mostrarmos à gestão pública a importância do nosso trabalho e a necessidade de mantermos os monitores nas escolas.
Nós amamos e cuidamos das crianças com carinho, mas precisamos lutar pelos nossos direitos. Contamos com vocês!”**
Diante do impasse, a categoria convocou pais e responsáveis a comparecerem à Secretaria Municipal de Educação (SEMED) no dia 18 de fevereiro para demonstrar apoio à causa. Segundo a nota, a mobilização visa pressionar a gestão municipal a reconhecer a importância do trabalho dos monitores nas escolas.
Os estagiários destacaram ainda que desempenham suas atividades com dedicação e cuidado, mas reforçaram a necessidade de lutar por melhores condições e direitos. Até o momento, a prefeitura não se manifestou sobre a paralisação e as reivindicações da categoria.




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