“É uma vergonha cobrar tanto de quem tem pouco”, critica vereador Wanderley Paulo sobre valores de CNH
O vereador Wanderley Paulo voltou a criticar nesta semana os altos custos para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), afirmando que a situação penaliza principalmente pessoas de baixa renda. Segundo ele, enquanto cidadãos humildes pagam valores elevados, quem tem maior poder aquisitivo não enfrenta as mesmas dificuldades.
“Tem pobre, pessoas humildes, trabalhadoras pagando 4 mil reais para ter uma carteira nacional de habilitação. Aí vem quem tem muito recurso, paga os mesmos 4 a dia. É difícil, então a gente precisa realmente dar essa atenção para as pessoas aí. Da forma que está, meu amigo, não tem condição”, disse o vereador.
Wanderley criticou ainda a cobrança de taxas adicionais para remarcar aulas, enquanto instrutores ou escolas de autoescola têm mais facilidades:
“Você vai remarcar qualquer aula lá, você tem que pagar. Aí eles trocam as aulas, é um belo prazer, eles só te ligam, ‘olha, estamos trocando aí a aula’. Mas quando é o cidadão que faz, tem que pagar lá R$ 160, R$ 200 para mudar. Isso é uma vergonha, gente. Isso é enriquecimento quase que ilícito.”
Segundo o parlamentar, a medida correta seria criar algum tipo de equilíbrio, como descontos proporcionais:
“Se há um equilíbrio, ou seja, se eu vou remarcar, então qual que é o teu tempo? Então toma R$ 50 de cash, aquele desconto para você. Mas não tem nada disso. Agora, quando é a pessoa que está preenchendo para uma questão de saúde ou outro problema, tem que pagar lá seus R$ 160.”
O vereador elogiou a iniciativa do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), que, segundo ele, busca corrigir essas distorções:
“Quero parabenizar o Conselho Nacional de Trânsito, não é formado só pelo Governo Federal, mas foi uma ideia do ministro do Transportes, Renan, que acabou calhando, acolhendo e vai avançar.”
Wanderley também comentou sobre a preocupação com o atendimento aos idosos e sobre questionamentos feitos a autoridades locais:
“Fiquei preocupado com essa questão dos idosos, eu questionei o Ari, falei, escuta aí, que história é essa? Até porque o Ari é o meu amigo e a Jucélia também, e eu tive projetos importantes junto com o prefeito Ari Lafim, que ele nos atendeu. E eu fui lá e cobrei, falei, mas que história é essa que vocês não buscam a questão do idoso? Ele me informou que não procede essa informação que veio lá do secretário e até falou que vai falar com a Virginia Mendes, se for o caso, para buscar essa informação.”
O vereador concluiu ressaltando a importância de trazer o tema à tona e garantir que as políticas públicas atendam efetivamente os cidadãos mais vulneráveis.
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