fonte: MidiaNews
Carlos Alberto foi preso em casa após descumprir ao menos nove vezes medidas cautelares
O delegado Marlon Luz, da Delegacia de Homicídios de Cuiabá, falou sobre o rápido cumprimento da prisão preventiva do empresário Carlos Alberto Bezerra e o motivo que o levou a ser novamente alvo da Justiça.
“O que levou hoje ao cumprimento deste mandado foi o descumprimento das medidas cautelares. O comportamento dele denota uma transgressão contra a lei, uma sensação de impunidade, um desrespeito ao nosso próprio estado democrático”, afirmou o delegado.
Preso por assassinar a ex-companheira, Thays Machado, e o namorado dela, Willian Cesar Moreno, Carlos Alberto cumpria prisão domiciliar e descumpriu diversas medidas cautelares.
Para o delegado, foi “evidente o desrespeito às ordens judiciais”, uma vez que a própria Justiça reviu o benefício concedido a ele e decretou, de novo, sua prisão preventiva.
a decisão que determinou a prisão, a juíza mostra que ele saiu de casa nove vezes sem autorização judicial, sendo a maioria delas em fevereiro.
O mandado de prisão foi cumprido pela DHPP (Delegacia de Homicídio de Proteção a Pessoa) “minutos após a expedição do mandado”, disse o delegado.
“Isso demonstrou que a preocupação da Delegacia de Homicídio não foi só com a eficiência da investigação. Estamos atentos ao cumprimento das prisões e determinações judiciais para que se estabeleça uma sensação concreta de trabalho efetivamente cumprido”, disse.
Cumprimento do mandado
A prisão de Carlos Bezerra foi cumprida em sua residência, no Bairro Santa Rosa.
“A nossa missão imediata era tentar localizá-lo. Conseguimos isso em alguns minutos, fizemos o cerco da casa e realizamos o cumprimento”, disse.
O próprio empresário franqueou a entrada da Polícia à residência e não resistiu à prisão.
“Ele estava tranquilo, não esboçou nenhum tipo de reação. O comprimento da prisão foi feito dentro da casa dele. Então, não foi necessário sequer a utilização de algema”.
O empresário foi encaminhado para o Centro de Custódia de Cuiabá e será submetido a uma audiência de custódia para avaliar a legalidade da prisão.