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Corpo de Juliana Marins é levado para Bali e deve passar por autópsia nesta quinta-feira: ‘Querem saber o horário da morte’

Corpo de Juliana Marins é levado para Bali e deve passar por autópsia nesta quinta-feira: ‘Querem saber o horário da morte’

As autoridades indonésias afirmaram que o corpo da brasileira Juliana Marins será transportado para a ilha de Bali nesta quinta-feira para uma autópsia, que deve determinar a causa e o horário da morte. Ela foi encontrada morta na terça-feira quase quatro dias após sofrer uma queda durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. Parentes da turista brasileira criticaram a lentidão da operação de resgate e apontaram negligência das autoridades locais, que disseram ter realizado uma reunião para “explicar a eles os desafios” do salvamento.

Autópsia do corpo de brasileira

 

— A autópsia acontecerá em Bali. Procuramos a opção mais próxima, que é Denpasar — disse Indah Dhamayanti Putri, vice-governadora da província de West Nusa Tenggara, ao citar a capital de Bali. — Eles querem saber o horário da morte.

Autópsia do corpo de brasileira

 

— A autópsia acontecerá em Bali. Procuramos a opção mais próxima, que é Denpasar — disse Indah Dhamayanti Putri, vice-governadora da província de West Nusa Tenggara, ao citar a capital de Bali. — Eles querem saber o horário da morte.

“Juliana sofreu uma grande negligência por parte da equipe de resgate. Se a equipe tivesse chegado até ela dentro do prazo estimado de 7h, Juliana ainda estaria viva”, escreveu a família na quarta-feira em uma conta do Instagram que acumula mais de um milhão de seguidores.

“Juliana merecia muito mais! Agora nós vamos atrás de justiça por ela, porque é o que ela merece! Não desistam de Juliana!”, acrescenta a mensagem.

Em uma mensagem publicada nesta quinta-feira, a família agradeceu aos “voluntários que, com coragem, se dispuseram a colaborar para que o processo de resgate de Juliana fosse agilizado”.

Diretor de agência nacional ‘explica’ resgate à família

O diretor da agência nacional de busca e salvamento da Indonésia, Mohammad Syafii, disse na noite de quarta-feira que se reuniu com a família de Juliana para explicar os desafios do resgate.

Relatos iniciais de que Juliana foi ouvida gritando após a queda provocaram a especulação de que ela estaria viva horas após o acidente. Mas um drone a localizou sem se movimentar na segunda-feira, e as autoridades locais afirmaram que a operação de resgate foi adiada devido ao terreno íngreme e ao mau tempo.

O caso provocou uma comoção no Brasil. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou nas redes sociais que recebeu a notícia da morte de Juliana “com muita tristeza”.

Por O Globo

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