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Colheita Nacional do Milho Segunda Safra de 2025 Tem Início Hoje em Sorriso (MT)

Colheita Nacional do Milho Segunda Safra de 2025 Tem Início Hoje em Sorriso (MT)

Acontece hoje, na Fazenda Dois Irmãos, do Grupo ABF, a abertura oficial da colheita nacional do milho segunda safra de 2025, o popular milho safrinha. O município de Sorriso, líder nacional na produção do grão, sedia o evento que reúne autoridades estaduais e nacionais, produtores rurais e representantes de entidades do agronegócio brasileiro.

O evento começou por volta das 11h10, a largada simbólica das colheitadeiras foi um dos momentos mais aguardados da programação, que também inclui uma série de painéis técnicos voltados para os desafios e oportunidades da cadeia produtiva. Entre os temas debatidos estão: “Desafios regulatórios da produção”, “Etanol: uma solução sustentável” e “Cenários da produção brasileira 2025/2026”.

A presença do governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, está confirmada, assim como representantes da Aprosoja-MT, Abramilho e Canal Rural — este último responsável pela transmissão ao vivo do evento.

De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a safra 2025 promete ser histórica. A estimativa de produção é de 50,38 milhões de toneladas, um aumento de 3% em relação à temporada anterior. A área plantada cresceu 4,85%, totalizando 7,13 milhões de hectares. Já a produtividade média projetada é de 117,74 sacas por hectare, 1,86% superior à safra 2023/2024.

O bom desempenho das lavouras é atribuído, em grande parte, às chuvas registradas fora da janela ideal de plantio, que favoreceram o desenvolvimento das plantas.

Além de Sorriso, outros seis municípios mato-grossenses estão entre os dez maiores produtores de milho do país, segundo a Pesquisa Agrícola Municipal (PAM), do IBGE: Nova Ubiratã, Nova Mutum, Querência, Diamantino, Primavera do Leste e São Félix do Araguaia.

A cerimônia de hoje reforça o protagonismo do Mato Grosso na produção agrícola nacional e simboliza a força do agronegócio brasileiro no cenário global.

Por Ana Flávia Moreira

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