Censo 2022: MT está entre os estados com menor número de moradores próximos a pontos de ônibus e ciclovias
Por G1 MT
O estado está acima apenas de Tocantins (1,6%) e Amapá (2,4%) e empatado com Maranhão e Pará.
- Rio Grande do Sul: 14,5%
- Santa Catarina: 11,9%
- São Paulo: 11,8%
- Minas Gerais: 11,6%
- Rio de Janeiro: 11,3%
- Espírito Santo: 10,6%
- Paraná: 10%
- Distrito Federal: 7,9%
- Acre: 7,6%
- Mato Grosso do Sul: 6,2%
- Ceará: 5,8%
- Sergipe: 5,7%
- Pernambuco: 5,2%
- Paraíba: 5%
- Roraima: 4,9%
- Amazonas: 4,5%
- Piauí: 4,4%
- Alagoas: 4%
- Rio Grande do Norte: 3,9%
- Bahia: 3,8%
- Goiás: 3,8%
- Rondônia: 3,5%
- Pará: 3,1%
- Maranhão: 3,1%
- Mato Grosso: 3,1%
- Amapá: 2,4%
- Tocantins: 1,6%
O número de moradores em trechos de vias sinalizadas para bicicleta, como ciclovias, ciclofaixas ou ciclorrotas, também é pequena, 1,4%, o equivalente a 41.742 pessoas. O estado com a maior proporção é o Ceará, com 3,2%. Já Maranhão e Amazonas aparecem nas últimas posições, com 0,5% cada.
Com esse resultado, o estado ocupa a 16ª posição no ranking nacional de unidades da federação com maior presença dessa estrutura.
Municípios mato-grossenses com o maior percentual de moradores vivendo em vias com infraestrutura cicloviária:
- Vera (8,4%)
- Lucas do Rio Verde (6,7%)
- Canarana (6,3%)
Na outra extremidade, os menores percentuais de moradores vivendo em vias com infraestrutura cicloviária:
- Nova Olímpia (0,03%)
- Vila Rica (0,04%)
- Nova Xavantina (0,05%)
A falta de sinalização somada à imprudência resulta em vários acidentes envolvendo ciclistas. No ano passado, uma servidora da Secretaria de Meio Ambiente de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, que ficou meses internada após ser atropelada enquanto andava de bicicleta pela Rodovia MT-040, em Santo Antônio de Leverger, a 33 km da capital.
Em fevereiro desse ano, outro ciclista foi atingido por um carro na Avenida Ramos Conceição, também em Varzea Grande. A vítima, identificada como José Bernardo Teixeira, de 74 anos, morreu no local.




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