Casos de estelionato diminuem, mas ainda preocupam em Lucas do Rio Verde e Nova Mutum
Os municípios de Lucas do Rio Verde e Nova Mutum, situados na região médio-norte de Mato Grosso, contabilizaram 719 registros de estelionato no primeiro semestre deste ano. As informações fazem parte de um levantamento recente da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP-MT).
Em Lucas do Rio Verde, foram registrados 451 casos entre janeiro e junho, com uma média de cerca de 2,4 ocorrências por dia. Apesar de o número ainda ser elevado, representa uma queda de 18,4% em comparação ao mesmo período do ano passado, quando o município teve 553 casos.
Já em Nova Mutum, os registros também recuaram. Foram 268 ocorrências nos seis primeiros meses de 2025, o que equivale a uma média mensal de 44,6 casos. A redução em relação ao primeiro semestre de 2024 foi de 9,1%.
Golpes virtuais lideram fraudes registradas
De acordo com a Polícia Civil, a maior parte dos crimes de estelionato está associada a fraudes digitais. Entre os golpes mais comuns estão:
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Venda de produtos inexistentes pela internet,
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Perfis falsos e contas clonadas em aplicativos de mensagens,
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Acesso indevido a dados bancários por meio de engenharia social.
Autoridades alertam que os golpistas têm usado táticas cada vez mais elaboradas para enganar as vítimas. “Muitas vezes, o criminoso se apresenta de forma convincente e utiliza plataformas com aparência legítima, o que dificulta a identificação imediata da fraude”, informou um delegado local.
População deve manter atenção e adotar medidas de prevenção
Embora os números apontem uma tendência de queda, o estelionato ainda está entre os crimes mais frequentemente registrados nos dois municípios. A recomendação da Polícia é que os moradores:
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Evitem realizar pagamentos sem antes verificar a procedência,
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Desconfiem de ofertas muito abaixo do valor de mercado,
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Não compartilhem informações pessoais ou bancárias sem segurança.
Boletim de ocorrência é essencial para combater crimes virtuais
A Delegacia Especializada reforça a importância de que todas as vítimas registrem o boletim de ocorrência, mesmo em casos em que o golpe não se concretize. Esse procedimento é essencial para que a polícia possa rastrear os autores, identificar padrões e combater as quadrilhas envolvidas em fraudes.
Por Ana Flávia Moreira/Jornalista
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