Fonte:Redação RBT NEWS com informações do CANALRURAL

O Brasil tem se destacado no cenário global como líder nas exportações de algodão para a China em 2024, com uma impressionante parcela de 48% do volume total importado pelo gigante asiático até o momento. Essa tendência promissora reflete não apenas a qualidade da produção nacional, mas também a consolidação de uma parceria estratégica entre os dois países.

Segundo informações fornecidas pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), divulgadas em seu mais recente Boletim de Inteligência de Mercado, as cotações da fibra têm mostrado uma recuperação gradual, embora ainda insuficiente para compensar as perdas ocorridas em dias anteriores.

O contrato de algodão para julho de 2024 encerrou o último dia de negociações cotado a 75,44 U$c/lp, registrando uma queda de 3,4% na semana. Já o contrato para dezembro de 2024 fechou a 73,60 U$c/lp, apresentando uma diminuição de 4,1% na semana, enquanto o contrato para dezembro de 2025 foi cotado a 74,35 U$c/lp, com uma queda de 1,7% na semana.

O Boletim também destaca a demanda crescente, especialmente da China, que tem realizado negócios significativos com o algodão brasileiro durante a conferência em Xi’an. Além disso, a Abrapa reconheceu o papel fundamental das estatais chinesas Chinatex, CNCE e CNCGC, concedendo-lhes o prestigiado prêmio “Global Cotton Brazil Global Partnership Award” durante uma missão recente na China. Essas três grandes empresas respondem por 40% das importações de algodão da China este ano, representando a maior quantidade já registrada na história.

É notável também o aumento nas exportações brasileiras de algodão, com um volume de 229,4 mil toneladas exportadas somente em maio de 2024, um aumento impressionante de 280% em comparação com o mesmo período do ano anterior. De agosto de 2023 a maio de 2024, o Brasil exportou um total de 2,35 milhões de toneladas, representando um aumento de 79% em relação ao mesmo período da temporada passada.

Com isso, o setor algodoeiro brasileiro demonstra um desempenho sólido e uma perspectiva otimista para o futuro, alimentando não apenas a economia do país, mas também fortalecendo os laços comerciais com importantes parceiros internacionais, como a China.

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