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“Até quando?”: deputada Janaína Riva repudia caso de violência em Sorriso e alerta para aumento dos feminicídios em Mato Grosso

“Até quando?”: deputada Janaína Riva repudia caso de violência em Sorriso e alerta para aumento dos feminicídios em Mato Grosso

A deputada Janaína Riva (MDB), usou as redes sociais nesta quinta-feira (30) para manifestar indignação diante de mais um caso de violência contra a mulher registrado no estado. Em sua publicação, a parlamentar comentou o episódio em que uma jovem de 22 anos foi brutalmente espancada com um taco de sinuca pelo marido, em Sorriso, e fez um duro desabafo sobre a escalada dos feminicídios em Mato Grosso.

“Dói ver isso. Uma jovem de 22 anos espancada com um taco de sinuca pelo marido em Sorriso. E relatos indicam que não foi a primeira vez. Outubro nem acabou e Mato Grosso já registra 46 feminicídios. No ano passado foram 47. Somos o estado que mais mata mulheres no Brasil”, escreveu Janaína.

A deputada também relembrou o caso ocorrido em Lucas do Rio Verde, onde uma mulher foi assassinada pelo ex-companheiro na frente da filha e da neta, mais um crime que chocou o estado nesta semana.

“Não é exceção. É uma tragédia repetida, alimentada pelo silêncio, pelo medo e por um sistema que ainda falha em proteger. A pergunta é: até quando?”, questionou a parlamentar.

Janaína Riva, que tem atuado em pautas voltadas à proteção das mulheres, reforçou a necessidade de políticas públicas mais eficazes, que garantam segurança e apoio às vítimas de violência doméstica. Ela destacou que o número de feminicídios em Mato Grosso se aproxima do total registrado em todo o ano anterior, revelando um cenário alarmante e urgente.

Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública (Sesp-MT), Mato Grosso é um dos estados com maiores índices de feminicídio do país, e a maioria dos casos ocorre dentro de casa, praticados por companheiros ou ex-companheiros.

A parlamentar encerrou a mensagem com um apelo à sociedade e às autoridades para que o enfrentamento à violência de gênero seja tratado como prioridade.

“Cada número representa uma vida, uma família destruída. Precisamos romper o silêncio e agir. Não podemos naturalizar o horror”, concluiu.

Por RBT NEWS

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