Assessor parlamentar é exonerado após acusação de cárcere privado contra esposa em Sorriso
A Câmara Municipal de Sorriso exonerou, na manhã desta terça-feira (7), um assessor parlamentar após o servidor ser acusado de manter a própria esposa em cárcere privado. A exoneração foi oficializada por meio da Portaria nº 286/2025.
O caso ganhou repercussão após a mulher, supostamente em desespero, ter saltado de um veículo em movimento e pedido ajuda nas proximidades do bairro Industrial. A situação gerou mobilização de populares e rapidamente chegou à Polícia Militar.
Segundo informações preliminares, a vítima relatou que vinha sendo impedida de sair de casa e que estaria sendo mantida sob vigilância pelo companheiro. Após o ocorrido, a Polícia Civil iniciou uma investigação, que segue em andamento.
Câmara agiu diante da gravidade da denúncia
Diante da gravidade da acusação, a Câmara Municipal decidiu pela exoneração imediata do servidor, que ocupava cargo de assessor de um vereador da Casa. A medida, segundo fontes internas, visa preservar o serviço público e evitar qualquer interferência no trabalho do Legislativo.
Embora o nome do servidor e do vereador a quem ele era vinculado não tenham sido divulgados oficialmente, a exoneração foi confirmada e o afastamento é por tempo indeterminado.
“A exoneração foi uma medida administrativa adotada de forma preventiva, enquanto os fatos são apurados pelas autoridades competentes”, informou uma fonte da Câmara.
Acusado segue em investigação
Até o momento, nenhuma prisão preventiva foi decretada, e o ex-assessor responde em liberdade. A Polícia Civil confirmou que o caso está sob análise da delegacia especializada e que testemunhas estão sendo ouvidas.
Em respeito ao devido processo legal e à presunção de inocência, os nomes dos envolvidos estão sendo preservados, uma vez que a denúncia ainda está em fase de investigação.
A defesa do acusado ainda não se manifestou publicamente, mas a expectativa é de que ele apresente sua versão dos fatos nos próximos dias. Caso seja inocentado, há possibilidade de reintegração ao cargo, embora isso dependa de decisão administrativa da Câmara.
O caso segue sob investigação e deve ser acompanhado com cautela. A Câmara reafirmou seu compromisso com a ética no serviço público e declarou que tomará todas as medidas necessárias diante de situações que envolvam servidores e fatos de natureza criminal.
Deixe uma resposta