A menina deu entrada em uma Unidade de Pronto Atendimento em Sinop com sintomas de tosse, foi examinada e depois mandada para casa. O quadro não apresentou melhora e a família retornou no dia seguinte à unidade. Em menos de 3 horas veio a notícia da morte dela.

A médica responsável foi afastada das funções enquanto uma investigação sobre o caso é realizado (leia mais abaixo).

“O que nos faz gravar esse vídeo e pedir respostas para a Justiça e para autoridade policial é o atendimento que foi ofertado desde o primeiro dia em que ela entrou com sintoma de tosse na Upa”, disse o apresentador.

“Nem bicho merece o atendimento que está sendo ofertado dentro da UPA de Sinop. […] Vocês estão usando pacientes como cobaia? Como ratos de laboratório dentro da UPA?”, questionou.

Segundo Wésllen, a família procurou a unidade na última segunda-feira (6). A criança tinha uma tosse persistente. “Sabe esse sintoma de tosse que está dando nas escolas, essa virose? Pois é, ela foi com esse sintoma para a Upa, mas foi sorrindo, foi andando”, disse o apresentador.

Ao chegar à unidade, a médica de plantão teria solicitado alguns exames, mas não realizado nenhum deles.

“Mandou ela para casa para que tomasse um xarope, um expectorante. Na terça-feira, minha irmã e o meu cunhado retornam para a Upa”.

Dessa vez, a criança recebeu soro e oxigênio e foi levada para uma sala, mas depois de três horas a família recebeu a notícia de que a menina tinha morrido.

“Que procedimentos os senhores fizeram? Que medicação foi aplicada? São residentes sem experiência que estão tratando com vidas inocentes dentro da UPA? É isso?”, questionou Wésllen.

O apresentador disse, ainda, que a família está tomando todas as meninas cabíveis na Justiça.

“Não adianta tentar mudar o prontuário, a verdade será esclarecida, os responsáveis serão punidos pela justiça da terra e pela justiça divina”.

“Vocês mataram um anjo de Deus. Uma menina sadia, de apenas 3 anos de idade, que tinha um futuro, uma vida pela frente e teve seus sonhos interrompidos por conta de incompetência”, completou.

Médica afastada

A Prefeitura de Sinop afastou a médica que atendeu a pequena Manu e abriu uma sindicância para apurar os protocolos adotados que envolveram a morte da menina, na madrugada da última quarta-feira (8).

Ela deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento de Sinop, drª Anete Mota Maria Maria (UPA 24 h).

A própria sindicância implica no afastamento das atividades profissionais da médica que atendeu a paciente, para que a investigação não seja comprometida. Ela está impedida de acessar as instalações da UPA até o final das investigações.

“Nós não podemos fazer julgamentos

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