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Após analisar imagens e ouvir testemunha, Polícia Civil descarta feminicídio

Após analisar imagens e ouvir testemunha, Polícia Civil descarta feminicídio

A Polícia Civil de Sorriso (MT) concluiu que a morte da mulher atropelada no pátio de um posto de combustíveis não foi provocada de forma intencional. Conforme o inquérito conduzido pelo delegado Bruno França, o caso ocorreu por acidente durante uma manobra de caminhão, afastando a hipótese de feminicídio.

As apurações mostram que a vítima e o motorista,seu companheiro participavam de um churrasco no estabelecimento e consumiam bebidas alcoólicas antes de deixarem o local. Segundo o delegado, o casal se preparava para seguir até a rodoviária, onde a mulher embarcaria para Cuiabá, informação comprovada com o bilhete de viagem anexado ao processo.

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Uma pessoa que presenciou parte da situação relatou que o motorista pediu ajuda imediatamente após o atropelamento. A investigação também constatou que o corpo da vítima não apresentava outras lesões que indicassem agressão anterior, reforçando a ausência de dolo. O laudo pericial definitivo ainda será juntado ao inquérito.

As câmeras de segurança registraram toda a dinâmica do acidente. As imagens mostram que, enquanto o condutor realizava uma curva para estacionar o caminhão, a vítima desce do veículo ainda em movimento. Nesse momento, ela é atingida na perna pela roda do caminhão, sofre um sangramento intenso e não resiste.

De acordo com o delegado Bruno França, as gravações demonstram que o motorista não percebeu a descida repentina da vítima e tentou prestar socorro assim que notou o que havia acontecido. Para a Polícia Civil, não há elementos que indiquem intenção ou motivação de violência doméstica.

O inquérito também aponta que o condutor havia ingerido álcool, o que descarta culpa exclusiva da vítima e pode gerar responsabilização conforme a legislação de trânsito.

A Polícia Civil finaliza o procedimento e encaminhará o relatório ao Ministério Público, que decidirá sobre eventuais medidas judiciais.

Por Ana Flávia Moreira/RBT NEWS

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