Abílio defende Eduardo Bolsonaro e alerta que postura de Mauro pode o afastar da direita
O prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), saiu em defesa do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) após a troca de farpas com o governador Mauro Mendes (União Brasil). Nesta terça-feira (11), o gestou municipal afirmou que o embate começou com uma provocação do governador, que teria feito uma fala “infeliz e desnecessária”, levando Eduardo apenas a reagir.
Segundo o prefeito, o filho do ex-presidente não havia mencionado Mendes em nenhum momento, e a polêmica surgiu “do nada”.
“O Eduardo não tinha falado nada sobre Mauro. De repente, o governador resolveu atacá-lo, talvez para defender Tarcísio, não sei. Ele estava numa semana em que saiu atacando todo mundo, até a mim. Às vezes, as pessoas estão de cabeça quente, mas, sinceramente, não havia necessidade disso”, disse Abílio.
O prefeito afirmou que a reação de Eduardo foi natural diante da provocação. “O Eduardo é direto, não tem curva. Se é atacado, ele rebate. Ele apenas respondeu do jeito dele. O erro foi continuar alimentando essa discussão”, avaliou.
Abílio ainda minimizou o impacto político da briga entre Mendes e os bolsonaristas, afirmando que não acredita que o episódio possa interferir no apoio de Jair Bolsonaro ao governador, que é cotado para disputar o Senado em 2026. “Não acho que isso vá afetar o apoio do Bolsonaro. Essas alianças são mais sólidas do que parecem e não se abalam por discussões rasas como essa”, declarou.
Para o prefeito, o conflito é mais midiático do que político, e apenas desgasta o campo da direita.
“Tem gente brigando à toa. Enquanto isso, a esquerda nem se movimenta e acaba colhendo os frutos dessa confusão. Ninguém nem está falando da esquerda em Mato Grosso, só se comenta essa briga boba dentro da direita”, criticou.
Abílio concluiu dizendo que é hora de acalmar os ânimos e retomar o foco em pautas comuns, mas alerta que essa postura do governador pode o afastar da direita. “Se quiser se afastar da direita, é só continuar nesse caminho de briga. Se quiser manter a unidade, é hora de parar, baixar a temperatura e entender que temos muito mais pontos em comum do que divergências”, finalizou.




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