“Dia triste para ser mulher”: Margareth Buzetti se pronuncia nas redes após feminicídio brutal no Paraná
A senadora Margareth Buzetti (PSD‑MT) usou suas redes sociais nesta quinta-feira (25) para expressar indignação diante de um caso brutal de feminicídio ocorrido no estado do Paraná. Uma mulher foi assassinada com mais de 30 facadas pelo ex-companheiro, que justificou o crime alegando uma suposta traição,mesmo estando separado da vítima. O crime foi cometido na frente dos filhos da vítima, um deles com apenas cinco anos de idade.
Segundo relatos, a mulher havia procurado a delegacia em julho e solicitado uma medida protetiva contra o agressor, mas o pedido não impediu o feminicídio.
A reação da senadora
A senadora se manifestou de forma contundente em sua conta oficial na rede social X (antigo Twitter), afirmando:
“ESTOU INDIGNADA! Agora ele vai sentir o peso da nossa lei: vai pra cadeia sem direito a visita íntima! E como matou a mulher na frente dos filhos, um com apenas cinco aninhos de idade, tenho certeza que pegará a pena máxima!”
Buzetti ainda compartilhou sua revolta com a forma como parte da sociedade trata o feminicídio, como se fosse um tema menor ou “mimimi”:
“Que esse vídeo sirva para mostrar para quem ainda acredita que feminicídio é mimimi que não é. Feminicídio é matar mulher por um motivo pelo qual pessoa alguma deveria morrer.”
As declarações da senadora foram amplamente compartilhadas e comentadas, recebendo apoio de ativistas pelos direitos das mulheres, juristas e parlamentares de outros estados.
Sistema falho
O caso evidencia mais uma vez a fragilidade do sistema de proteção às mulheres no Brasil. Mesmo após denunciar o agressor e pedir ajuda às autoridades, a vítima não teve sua vida preservada.
A crueldade do crime cometido com extrema violência e diante das crianças gerou comoção nas redes e acendeu novamente o alerta sobre o número crescente de feminicídios no país.
Feminicídio: uma epidemia ignorada
Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontam que o Brasil registra cerca de 1.400 feminicídios por ano. Em mais de 70% dos casos, o autor do crime é o companheiro ou ex-companheiro da vítima. Ainda assim, muitos ainda minimizam o problema ou o tratam como assunto secundário.
Para a senadora Margareth Buzetti, isso precisa mudar. Segundo ela, é preciso endurecer as penas e garantir que a lei seja cumprida com rigor:
“Não se trata apenas de punir. É uma questão de proteger vidas. Cada mulher assassinada é um alerta ignorado, uma denúncia que não foi levada a sério, uma vida que poderia ter sido salva.”
O impacto da voz parlamentar
Margareth Buzetti tem adotado uma postura firme nas discussões sobre segurança pública e violência contra a mulher. Seu posicionamento direto, muitas vezes nas redes sociais, tem servido como catalisador de debates em temas que exigem ação imediata, como o feminicídio e o combate à impunidade.
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