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Voluntária denuncia ameaça de estudante solta pela Justiça após prisão por morte de gatos em Cuiabá

Voluntária denuncia ameaça de estudante solta pela Justiça após prisão por morte de gatos em Cuiabá

A voluntária da ONG Tampatinhas, Kelly Rondon, registrou um boletim de ocorrência, nesta segunda-feira (23), contra a estudante da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Larissa Karolina Silva Moreira, por ameaças aos integrantes da rede de proteção animal. A jovem estava presa desde o dia 13 de junho pela morte de três gatos denunciada pela ONG, mas teve a liberdade concedida na sexta-feira (25).

g1 tenta localizar a defesa da estudante.

Imagens de conversas entre a investigada com um dos voluntários da ONG, enviadas ao g1, mostram Larissa fazendo ameaças com mensagens como “vocês vão me pagar bem caro”.

À reportagem, Kelly disse sentir medo insegurança por ela e pelos demais membros da ONG, além de outros protetores de animais. Segundo a protetora, além das ameaças, há o receio de que a investigada volte a praticar maus-tratos contra animais.

“Nos sentimos desprotegidos. Acredito que ela vai continuar maltratando os animais, ninguém muda esse comportamento doentio em 50 dias”, relatou.

 

A nova denúncia é investigada pela Polícia Civil.

Investigação

 

Larissa e o então companheiro William Angonese foram indiciados pela Polícia Civil, por maus-tratos qualificados a animais domésticos, ainda em junho. William não foi preso, mas continuou sendo investigado no inquérito conduzido pela Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema).

De acordo com a Polícia Civil, Larissa é apontada como autora das mortes dos animais. Em uma das imagens analisadas, foi possível ver a investigada saindo de casa com uma sacola nas mãos, que continha um dos gatos mortos. As investigações resultaram no encontro dos corpos de três gatos mortos, todos encaminhados para perícia.

O caso chegou até a polícia por meio de denúncias feitas por diversas ONGs de proteção animal, que notaram um comportamento padrão no casal. Segundo a voluntária da ONG Tampatinhas, Larissa tinha preferência por adotar gatas na fase da adolescência, de quatro a cinco meses de idade.

Por G1 MT

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