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Polícia Civil de Sorriso Apreende Mais de R$ 600 Mil em Cigarros Eletrônicos Vendidos Ilegalmente, Inclusive a Menores

Polícia Civil de Sorriso Apreende Mais de R$ 600 Mil em Cigarros Eletrônicos Vendidos Ilegalmente, Inclusive a Menores

A Polícia Judiciária Civil de Sorriso, desmantelou um esquema de venda ilegal de cigarros eletrônicos, culminando no fechamento de uma loja dedicada exclusivamente a esse tipo de comércio. Na tarde da última terça-feira (8), uma operação resultou na apreensão de mais de 1.100 dispositivos, cujo valor de mercado é estimado em mais de R$ 600 mil.

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O delegado João Lucas, que lidera a investigação, descreveu a sofisticação do estabelecimento. Ele operava com uma estrutura que simulava uma empresa formal, incluindo site próprio, recepcionista, cartões de visita, bonés personalizados e até mesmo um serviço de entrega por motoboy. “Somente hoje, mais de 60 pessoas estiveram no local para adquirir cigarros eletrônicos”, afirmou o delegado, ressaltando o volume de clientes.


 

Negócio Clandestino Movimentava Milhares e Ignorava Leis

 

As apurações iniciais indicam que o empreendimento movimentava aproximadamente R$ 300 mil por mês, com transações realizadas sem emissão de notas fiscais, sem controle de origem dos produtos e em total desacordo com as diretrizes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Um dos pontos de maior preocupação, conforme a polícia, era a facilidade de acesso aos produtos online, sem qualquer exigência de comprovação de idade dos compradores.

“Era um verdadeiro mercado paralelo operando na cidade. As entregas eram feitas sem qualquer verificação etária, o que é gravíssimo. Frequentemente, registramos apreensões de vapes com crianças e adolescentes em escolas de Sorriso”, alertou João Lucas, destacando o impacto na saúde dos jovens.

A Polícia Civil reitera que a comercialização e a publicidade de cigarros eletrônicos são proibidas no Brasil pela Anvisa desde 2009. As investigações prosseguem, e os envolvidos no esquema deverão ser responsabilizados por crimes contra a saúde pública, sonegação fiscal e comércio de produto proibido.

Por Ana Flávia Moreira/Jornalista

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