Acusados de Matar Sargento da PM São Denunciados pelo MPMT
Fonte:Redação RBT NEWS
O Ministério Público do Estado de Mato Grosso protocolou na última sexta-feira (12) uma denúncia contra quatro indivíduos pelo homicídio qualificado do sargento da Polícia Militar Djalma Aparecido da Silva, ocorrido em Pedra Preta, distante 242 km de Cuiabá. Paulo Ricardo da Silva Ferreira, João Victor Procópio dos Santos, Yan Michael Anchieta da Costa e Luan da Silva Santos também responderão pelo crime de organização criminosa.
De acordo com as investigações do Ministério Público, o assassinato ocorreu em 22 de janeiro deste ano, por volta das 17h38, na Avenida Frei Servácio, em frente ao Centro de Eventos Alexandrina, na cidade de Pedra Preta. A vítima foi alvejada por vários disparos de arma de fogo de calibre restrito. Todos os quatro denunciados encontram-se sob prisão preventiva.
A denúncia destaca que os acusados são membros de uma organização criminosa conhecida como ‘Comando Vermelho’. Motivados pelo desejo de dominar o tráfico de drogas na região, teriam planejado e executado o assassinato do policial militar. Segundo o Ministério Público, a vítima era vista como um obstáculo pelos integrantes da facção, que enxergavam nele uma ameaça às suas atividades ilícitas, especialmente ao tráfico de entorpecentes.
As investigações revelaram que o sargento da PM vinha sendo monitorado pelos criminosos desde 3 de dezembro até o dia do crime, 22 de janeiro. Além de atuar em Pedra Preta, o policial militar também desempenhava suas funções na cidade de Alto Taquari.
Os autores dos disparos foram identificados como ocupantes de um veículo Renault Sandero, que mais tarde foi encontrado parcialmente incendiado no bairro Monte Orebe.
O Ministério Público sustenta que o homicídio foi motivado por razões torpes, com o uso de recursos que dificultaram a defesa da vítima, além de visar garantir impunidade no tráfico de drogas. Destaca-se também o perigo comum decorrente dos inúmeros disparos efetuados em local público, em um horário de grande circulação de pessoas.
Além dos quatro denunciados, uma quinta pessoa, Graciel da Silva Muniz, que era irmão de Luan da Silva Santos, faleceu durante confronto com a Polícia Militar na operação que culminou na prisão dos envolvidos no crime.
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