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Bolsonaro é diagnosticado com câncer de pele e seguirá em acompanhamento médico

Bolsonaro é diagnosticado com câncer de pele e seguirá em acompanhamento médico

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi diagnosticado com câncer de pele após passar por uma bateria de exames no Hospital DF Star, em Brasília. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (17) pela equipe médica responsável. Bolsonaro recebeu alta no início da tarde e já está em casa, onde cumpre prisão domiciliar por determinação judicial.

De acordo com o cirurgião Cláudio Birolini, que acompanha o ex-presidente, Bolsonaro passou por um procedimento para retirada de oito lesões cutâneas. O laudo identificou que duas delas, localizadas no braço e no tórax, eram cancerígenas. As lesões foram classificadas como carcinoma de células escamosas, um tipo intermediário de câncer de pele.

“Apesar de não ser o tipo mais agressivo, ainda assim exige atenção e acompanhamento periódico”, explicou Birolini. O médico informou que não será necessário tratamento complementar como quimioterapia ou radioterapia, já que as lesões foram removidas cirurgicamente com sucesso.

A suspeita da doença surgiu em abril deste ano, durante uma internação para tratar problemas no sistema digestivo. Segundo a equipe médica, por ter pele clara, Bolsonaro apresenta maior propensão a desenvolver alterações cutâneas. As manchas e marcas observadas levaram à investigação sobre um possível câncer de pele.

A ida ao hospital nesta semana, no entanto, não teve como causa principal o câncer. O ex-presidente procurou atendimento após apresentar episódios de soluço e vômito, o que causou desidratação, queda de pressão e tontura. Durante a internação, ele também foi submetido a uma ressonância magnética no cérebro, cujo resultado não apontou alterações.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, declarou que o pai chegou a ficar cerca de dez segundos sem respirar em um dos episódios de mal-estar.

Mesmo com o diagnóstico, a equipe médica ressalta que Bolsonaro continuará com o acompanhamento clínico em casa, sem previsão de novas internações no momento.

Por Ana Flávia Moreira/Jornalista

Fonte:CNN

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